Nesta sexta-feira, 15 a
cidade de Jundiaí conheceu a união o povo da esquerda pela democracia, um ato
realizado na Praça Erazê Martinho, praça Ponte Torta, mostrou que Jundiaí não
tem apenas um lado, também tem o lado de pessoas que acreditam nos avanços
obtidos com o governo de esquerda e lutaram até o fim para não permitir que
haja retrocesso, que não tenha o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Por volta das cinco horas
dezenas de pessoas deram vida a recém inaugurada praça Erazê Martinho, o local
como muitos falaram não poderia ser outro, Erazê Martinho foi vereador do PT e
um aguerrido lutador pelos direitos sociais.
Com cartazes, faixas e
bandeiras dos movimentos sociais e políticos, a praça representou o sentimento
de todos ali presentes. “Lutar até o fim”. O ato foi organizado pela Frente Brasil
Popular de Jundiaí e Região formada por mais de 30 movimentos sociais,
culturais, entidades políticas e sindicais.
Em sua fala o vereador Rafael
Purgato (PCdoB) reiterou o apoio e a luta do PCdoB para não permitir o golpe no
país. “O PCdoB é um partido de muitas lutas e nessa defenderemos o governo até
o fim, não é possível essa manobra para tirar uma presidente eleita pelo voto
do povo, dá vergonha de ver esse complô desses políticos e da grande mídia a
favor do golpe, somos muitos e vamos resistir até o final”, enfatizou.
O advogado Anderson Leriano foi
enfático ao afirmar o incômodo de muitos ao ver o filho da empregada sentado no
banco de faculdade. “Quando decidi fazer faculdade acharam uma loucura como ‘pode
o filho de uma empregada ser doutor?’, hoje sou formado e sou doutor, graças aos
governos de Lula e Dilma”.
Para a representante da ONG
Aliados Rose Gouveia muitos dos defensores do impeachment são contra o movimento LGBTQ++. “Esses
conservadores defensores do golpe não nos querem por perto, se o golpe passar
vamos voltar aos guetos, os avanços obtidos até agora não teremos mais, a
primeira medida que farão é retirar a lei que permite o casamento homoafetivo”,
afirma ao citar os diversos deputados da oposição, como Bolsonaro e Feliciano que
não poupam ofensas em seus discursos ao movimento.
O movimento Hip Hop também
estava representado no ato, Ricardo Kadinho citou a luta do movimento Hip Hop há
anos para as periferias terem voz e seus direitos. “O movimento Hip Hop salvou
muita gente, deu oportunidade para muitos e está unida contra o golpe. Hoje a
periferia está dentro dos aeroportos, entra nos prédios pelo elevador social, a
periferia teve ascensão e direitos garantidos com o governo de esquerda no país”.
O ato acabou com um show de
rap com letras que transmitiam o sentimento de todos ali, o sentimento de luta,
o sentimento de direitos iguais em um país sem discriminação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário