segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Maria Angélia, coordenadora da APEOESP, se filia ao PCdoB

Vereador eleito Rafael Purgato e Maria Angélica, coordenadora da APEOESP



É com grande alegria e satisfação que o PCdoB Jundiaí recebe mais uma importante filiação: Maria Angélica Ribeiro, coordenadora da APEOESP - Subsede Jundiaí, assinou a ficha de filiação junto com o vereador eleito Rafael Purgato.





quinta-feira, 1 de novembro de 2012

PCdoB elege Pedro Bigardi Prefeito de Jundiaí!



Com a maior votação da história de Jundiaí - 139.614 votos, equivalente a 65,57% dos votos válidos - Pedro Bigardi se elegeu prefeito de Jundiaí no último dia 28 de outubro.

O deputado estadual do PCdoB, com uma campanha limpa, honesta, propositiva e carregando a esperança de renovação do povo de Jundiaí, derrubou a dinastia fundada pelo PSDB em 1993. O candidato tucano Luiz Fernando Machado teve pouco mais de metade dos votos de Bigardi e já reassumiu o seu mandato de deputado federal em Brasília.

E foi com muita gente na Avenida Luis Latorre que Bigardi comemorou essa vitória, na quinta eleição de prefeito que ele disputou. Mais de 2000 cidadãos se juntaram num enorme clima de emoção para celebrar essa vitória, que é de todo o povo de Jundiaí.

Desta forma, o PCdoB vai governar o 23º maior PIB do país e uma das cidades mais ricas do estado de São Paulo, com enormes desafios na área da saúde, trânsito, lazer para os jovens e segurança pública. Temas que foram muito debatidos em um programa de governo participativo e que reuniu mais de 2000 pessoas em sua elaboração.

Agora, Bigardi e sua equipe discutem a transição do governo e a formação do secretariado para atender às grandes expectativas dos jundiaienses!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Lula vem a Jundiaí apoiar Pedro Bigardi


Em um comício cheio de gente e emoção, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva esteve em Jundiaí na última segunda-feira, 22 de outubro, trazer o seu apoio para o candidato a prefeito Pedro Bigardi. O evento foi realizado na praça da Igreja Matriz, no centro de Jundiaí, e contou com a presença de mais de 2000 pessoas.

Lula discursou por pouco mais de 10 minutos, e deixou claro o seu carinho e conhecimento pela cidade de Jundiaí. O ex-presidente pontuou bem a situação política de Jundiaí, deixando claro que não se pode deixar acuar por boatos e mentiras jogadas na cidade pelo grupo político desesperado em não deixar o poder. E também sublinhou que espera por parte de um governo Pedro Bigardi que ele envie muitos projetos para Brasília e que a cidade contará com todo o apoio do governo da Presidenta Dilma Rousseff.

Ainda demonstrando sinais da doença que o acometeu recentemente, Lula não pôde falar com a imprensa e foi bastante assediado pela população, que queria um abraço, um autógrafo ou uma foto com o líder.

Já o candidato Pedro Bigardi, visivelmente emocionado com o grande público presente, declarou que recebeu muitos conselhos do ex-presidente e o principal, que ele irá cumprir, é o seguinte: "nunca se afaste do povo, Pedro. Temos que estar perto das pessoas antes, durante, e principalmente depois das eleições, ouvindo e aprendendo o que as pessoas tem a dizer."

PCdoB Jundiaí elege o Prof. Rafael Purgato para a Câmara de Jundiaí



Professor de física formado pela USP, Rafael Purgato é o primeiro vereador do PCdoB eleito em Jundiaí após o período da redemocratização. Aos 29 anos, ele é um dos mais jovens parlamentares da cidade e inaugura nova fase para o PCdoB no município.


De acordo com o presidente do PCdoB em Jundiaí, Tércio Marinho, o partido começa a colher os frutos da eleição de Rafael e também da candidatura a prefeito de Pedro Bigardi, que foi o candidato mais votado da história local no primeiro turno.

“Nas duas últimas semanas fomos procurados por lideranças do movimento de mulheres, juventude, educação e alguns já se filiaram”, contou Tércio. Ele complementou dizendo que a eleição de Rafael “foi um avanço significativo e a prova de que o partido está no rumo certo”.

Trajetória comunista

Quadro do PCdoB desde 2007, Rafael esteve na Câmara Municipal de Jundiaí na última terça-feira para começar a se familiarizar com o legislativo. “Conhecemos a rotina da Casa e também conversamos com funcionários. Tem muita coisa para aprender antes da posse”, disse Rafael.

Natural de Jundiaí, Rafael começou a militância política na USP. Atuou nos movimentos em defesa da universidade, valorização dos professores e assistência estudantil. Quando chegou ao PCdoB passou a militar na União da Juventude Socialista (UJS).

“Ajudei a organizar o partido na cidade e também atuei na campanha do Pedro (Bigardi) a deputado estadual. Essa trajetória no partido fez com que filiados e militantes me dessem o apoio nesta eleição”, afirmou.

Ao lado da militância no movimento de educação, Rafael também dá aula em escolas da rede pública e privada de Jundiaí.

“Tive muito apoio dos meus alunos, de professores e também do movimento de aposentados em geral. Quando me candidatei em 2008 muitos do meus alunos ainda não podiam votar. Neste ano, eles puderam votar em mim”, lembrou Rafael.

Atuação parlamentar

Educação, Esporte, Cultura e Lazer são alguma das áreas em que atuará Rafael. Ele destacou algumas ideias defendidas durante a campanha como a criação do plano municipal de educação e de um programa para fortalecer a faculdade de medicina.

“A prefeitura criaria junto com a faculdade de medicina um programa de formação de especialistas para que atuem na rede básica de saúde reduzindo a falta de médicos para os atendimentos”, explicou Rafael. O programa seria executado através da oferta de bolsas.

Rafael está confiante no desempenho de Pedro Bigardi no segundo turno e se prepara para ser a liderança do candidato na Câmara. “Estarei lá para defender um projeto construído nos últimos cinco anos com o partido e com o Pedro aqui em Jundiaí”, ressaltou.

De São Paulo, Railídia Carvalho

Pedro Bigardi tem votação redorde na história de Jundiaí


101.528 votos. 101.528 jundiaienses confiaram na proposta da renovação e no histórico de Pedro Bigardi e conferiram ao candidato do PCdoB a maior votação para prefeito na história de Jundiaí.

Contando com um programa de governo elaborado por mais de 2.000 jundiaienses nas diversas reuniões setoriais, e um histórico de vida limpo e uma vida pública ligada a Jundiaí, Pedro Bigardi obteve 49,98% dos votos válidos e por muito pouco não venceu a eleição no 1º turno.

E a campanha no 2º turno continua a todo vapor. Os três candidatos que não passaram para a segunda fase declararam pronto apoio à Bigardi, por reconhecer nele as melhores propostas para o povo de Jundiaí. Desta forma, Pedro Bigardi caminha célere para renovar a política de Jundiaí e fazer um governo para toda a população de Jundiaí.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Vote nos candidatos do PCdoB!

Boa tarde, militantes, filiados, simpatizantes e amigos,

como todos sabem, é chegado o período de eleições municipais em todo o Brasil. E aqui em Jundiaí o PCdoB lança, com grandes chances, o deputado estadual Pedro Bigardi como candidato a Prefeito da cidade.

Contudo, uma possível vitória de Pedro Bigardi precisa ter lastro na Câmara Municipal de Jundiaí. Por isso, utilizamos este espaço para divulgar os 19 candidatos e candidatas a vereador pelo nosso Partido nestas eleições.

Consulte aquele que atende melhor as suas expectativas, o seu bairro, o seu campo de trabalho, etc, e ajude a divulgar esses nomes para a família, os amigos, a sua rede social. Vamos eleger vereadores e vereadoras do PCdoB!

Aqui os nossos primeiros 4 candidatos. Os demais vem nas próximas postagens.






 


Vote nos candidatos do PCdoB!


Boa tarde, militantes, filiados, simpatizantes e amigos,

como todos sabem, é chegado o período de eleições municipais em todo o Brasil. E aqui em Jundiaí o PCdoB lança, com grandes chances, o deputado estadual Pedro Bigardi como candidato a Prefeito da cidade.

Contudo, uma possível vitória de Pedro Bigardi precisa ter lastro na Câmara Municipal de Jundiaí. Por isso, utilizamos este espaço para divulgar os 19 candidatos e candidatas a vereador pelo nosso Partido nestas eleições.

Consulte aquele que atende melhor as suas expectativas, o seu bairro, o seu campo de trabalho, etc, e ajude a divulgar esses nomes para a família, os amigos, a sua rede social. Vamos eleger vereadores e vereadoras do PCdoB!

Aqui os nossos primeiros 5 candidatos. Os demais vem nas próximas postagens.








Vote nos candidatos do PCdoB!


Boa tarde, militantes, filiados, simpatizantes e amigos,

como todos sabem, é chegado o período de eleições municipais em todo o Brasil. E aqui em Jundiaí o PCdoB lança, com grandes chances, o deputado estadual Pedro Bigardi como candidato a Prefeito da cidade.

Contudo, uma possível vitória de Pedro Bigardi precisa ter lastro na Câmara Municipal de Jundiaí. Por isso, utilizamos este espaço para divulgar os 19 candidatos e candidatas a vereador pelo nosso Partido nestas eleições.

Consulte aquele que atende melhor as suas expectativas, o seu bairro, o seu campo de trabalho, etc, e ajude a divulgar esses nomes para a família, os amigos, a sua rede social. Vamos eleger vereadores e vereadoras do PCdoB!

Aqui os nossos primeiros 5 candidatos. Os demais vem nas próximas postagens.







Vote nos candidatos do PCdoB!

Boa tarde, militantes, filiados, simpatizantes e amigos,

como todos sabem, é chegado o período de eleições municipais em todo o Brasil. E aqui em Jundiaí o PCdoB lança, com grandes chances, o deputado estadual Pedro Bigardi como candidato a Prefeito da cidade.

Contudo, uma possível vitória de Pedro Bigardi precisa ter lastro na Câmara Municipal de Jundiaí. Por isso, utilizamos este espaço para divulgar os 19 candidatos e candidatas a vereador pelo nosso Partido nestas eleições.

Consulte aquele que atende melhor as suas expectativas, o seu bairro, o seu campo de trabalho, etc, e ajude a divulgar esses nomes para a família, os amigos, a sua rede social. Vamos eleger vereadores e vereadoras do PCdoB!

Aqui os nossos primeiros 5 candidatos. Os demais vem nas próximas postagens.






sexta-feira, 20 de julho de 2012

Convite para o lançamento do Plano de Governo de Pedro Bigardi Prefeito de Jundiaí - 65




Escola em tempo integral? Melhoria no atendimento das UBS's? Passe livre estudantil? Bilhete único? Maior proteção ao meio ambiente e aos animais? Pistas de skate nos bairros? Parques e centros esportivos abertos por mais tempo? Uma administração mais transparente e próxima da população?

Qual o seu sonho, a sua ideia para Jundiaí?

A chegada do período eleitoral é um espaço privilegiado para a discussão dos rumos da cidade. Pensando nisso, o deputado estadual Pedro Bigardi, candidato à Prefeitura de Jundiaí, convida todos a participarem do lançamento do seu Plano de Governo, que ocorre nesta segunda-feira, 23 de julho, às 19H, no Buffet Daud's (antigo Mayson Real), que fica na Av. Comendador Antonio Borin, 2251, no bairro da Colônia.

Neste dia, conheceremos as bases desse Plano de Governo, que terá um cronograma de reuniões temáticas (educação, segurança, saúde, meio ambiente, etc) abertas para a participação de todos os interessados em ajudar a construir uma Jundiaí ainda mais justa, desenvolvida e humana.

Contamos com a presença de todos vocês!

#cooperação é a palavra chave!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Grande convenção lança Pedro Bigardi à Prefeitura de Jundiaí

Mais de 1000 pessoas lotaram o auditório da UniAnchieta em uma festa entusiasmada
Bigardi tem sua candidatura confirmada para a Prefeitura de Jundiaí


PCdoB, PT, PSD e PSL realizaram suas convenções no último sábado, 23/06, e reuniram mais de 1000 pessoas no auditório da faculdade UniAnchieta. Foram deliberadas e aprovadas a composição da chapa majoritária, com Pedro Bigardi prefeito e Durval Orlato, do PT, na vice, e as chapas de vereadores de cada Partido.

Participaram do ato político o Dep. Federal do PT Ricardo Berzoini, o secretário nacional de organização do PCdoB Walter Sorrentino, a presidente estadual do PCdoB Nádia Campeão, o prefeito de Várzea Paulista Eduardo Pereira, a deputada estadual do PCdoB Leci Brandão, o presidente do PT de Jundiaí Paulo Malerba, o presidente do PSL de Jundiaí João Rocha, o presidente do PSD de Jundiaí Osmil Crupe, o presidente do PCdoB de Jundiaí Tércio Marinho e o ministro dos Esportes Aldo Rebelo. Presente também o presidente do PPL de Jundiaí, Adilton Garcia, que na véspera anunciou que também faz parte da base de apoio da candidatura de Pedro Bigardi, e cuja convenção se realiza neste sábado, dia 30/06.

Em suas falas, o principal destaque foi o momento e o sentimento de mudança que se percebe hoje na cidade, já que o projeto hoje em vigor está mais do que esgotado, e a população precisa de um governo que, mais do que governar para ela, governe com ela, dialogando, percebendo as suas necessidades e encaminhando as soluções de forma objetiva e transparente. 

Bigardi, em uma fala acompanhada de sua família, e bastante emocionada, colocou toda a sua experiência na luta política e destacou que se nunca se sentiu tão preparado e cheio de vigor para participar de uma campanha vitoriosa e realizar o melhor governo que Jundiaí já teve, junto a uma equipe preparada que todos os partidos da coligação tem condições de oferecer, bem como da própria cidade e que querem o melhor pra Jundiaí. Dentre os principais temas de seu discurso, se colocam a defesa intransigente da preservação da Serra do Japi, projetos que resolvam os problemas da mobilidade urbana e a consciência de que a saúde pública de Jundiaí tem muito a melhorar, e que ele é o melhor candidato para buscar as soluções a todos estes problemas.





quarta-feira, 30 de maio de 2012

Secretaria de Mulheres do PCdoB Jundiaí cada vez mais atuante





Informe sobre a participação da Secretaria de Mulheres na da 2ª Conferência Nacional do PCdoB sobre a Emancipação das Mulheres




Houve duas reuniões do PCdoB municipal para a discussão do documento norteador da referida Conferência, conforme orientação de Ana Martin, secretária estadual da mulher, onde compareceram as camaradas Iara, Ézora, Esmeralda, Mary Marinho e como representante dos homens, José Antonio. Dessa reunião saíram como delegadas para a Estadual, Cristiane (eu) e Mary Marinho. Contou-se também com a presença da prof. Marilza do município de Várzea Paulista. A Conferência Estadual se deu na ALES no dia 05 de maio, da qual saí delegada para a 2ª Conferência Nacional do PCdoB sobre a Emancipação da Mulher, realizada em Brasília nos dias 18, 19 e 20 de maio .




A Conferência se deu focando três eixos: “A luta pela emancipação das mulheres é estratégica” (Qual emancipação queremos?), “As brasileiras na atualidade” e “A luta pela emancipação é tarefa de todo o partido”.




Foram três dias de trabalho para a elaboração do documento. Um dos pontos altos foi o discurso de abertura da ministra Eleonora, da Secretaria de Política para Mulheres e também do nosso presidente Renato Rabelo, ambos companheiros de luta nos tempos de ditadura. Destaca-se a presença de atuantes mulheres da UBM e do PCdoB que deram o crédito e a importância que a Conferência merecia, como Liège Rocha que conduziu os trabalhos, Alice Portugal, Jô Moraes, Ana Rocha, Julieta Palmeira, Lúcia Rincón e tantas outras. Contou-se também com Daniel, presidente da UNE e José Reinaldo do Portal Vermelho que prestigiaram o evento, além de importantes camaradas oriundos de quase todos os estados. Merece destaque a delegação da Bahia e Amazonas, que estavam em maior número.




Debateram-se os aspectos teóricos e políticos da emancipação e da realidade da mulher brasileira de hoje e seu papel no partido. Foram apresentadas 143 emendas vindas de quase todos os estados, mais 34 por delegadas presentes, inclusive de São Paulo. Levou-se em consideração a equação classe, gênero e raça/cor. Foram levantados vários dados sobre a realidade e os avanços que as mulheres têm conquistado no Brasil. Por esses dados vê-se claramente a necessidade de avançarmos no enfrentamento à violência contra a mulher e da mortalidade materna, na defesa do SUS (Sistema Único de Saúde), da saúde da mulher, dos direitos sexuais e reprodutivos. Além de tudo isso, focou-se a importância da participação da mulher no partido e no poder.




Uma fala interessante da camarada Liége Rocha, secretária nacional da mulher e uma das coordenadoras do fórum sintetiza o real interesse das mulheres do partido: “Sabemos que nos marcos do capitalismo a emancipação política tem uma importância muito grande na conquista dos direitos. Mas precisamos perseguir essa emancipação na perspectiva também da emancipação humana. Essa é uma questão muito rica e que com certeza vai fortalecer a nossa militância no debate de ideias e na sociedade como um todo.”.




No último dia de trabalho, o documento foi aprovado por unanimidade. Anteriormente a esse fato, foi apresentada uma pesquisa sobre o perfil da mulher comunista.



*Aproveito para agradecer o partido e aos camaradas que se empenharam para viabilizar minha ida à Conferência. Assumo como compromisso a vinda da UBM para nossa cidade.




Cristiane Vieira Gozzo

(Secretária da Mulher PCdoB Jundiaí)

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Pedro Bigardi recebe apoio do PT para as eleições de outubro





O deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura de Jundiaí pelo PCdoB, Pedro Bigardi, recebeu oficialmente nesta quinta-feira (17), o apoio do PT para as eleições deste ano na cidade. O partido anunciou ainda o nome do vereador e ex-deputado federal Durval Orlato, como vice da chapa liderada por Pedro. A coligação municipal representa uma união inédita e histórica em Jundiaí.




O evento teve a presença de lideranças políticas da região, militantes e representantes da imprensa local. Com o anúncio, o PT se une ao PSL e ao PSD que já haviam declarado apoio à pré-candidatura comunista.




Em entrevista ao Vermelho, Pedro Bigardi afirmou que a coligação é fruto de uma ampla análise do quadro político da cidade. “Estarmos juntos já no primeiro turno representa muito mais força. Achamos que a própria empolgação da campanha levará para a cidade a mensagem de mudança e força que ela está pedindo”.




Em toda região, há um clima de grande expectativa em relação à chapa liderada pelo deputado comunista. Pedro afirma que a construção de oposição ao governo tucano — que há várias décadas está à frente da Prefeitura de Jundiaí — representa uma administração com uma maior preocupação e compromisso social.




“Representamos a possibilidade de um governo mais transparente, que irá dialogar com a cidade. Jundiaí vive hoje sufocada pelo PSDB que não permite uma ideia diferente da deles. A cidade acabou não tendo projetos novos. Apesar de toda riqueza, Jundiaí tem tido pouca expressão. Podemos significar uma mudança, uma grande virada no modo de governar a cidade, com a preocupação de sermos um governo mais aberto”.




Pedro elogiou ainda a indicação de Durval para vice e afirmou que o vereador tem uma trajetória política importante. “Nossas chapas são boas e têm grandes condições de eleger vereadores”.




Para Orlato, a aproximação é muito importante para a consolidação de um projeto único para o município. “Temos pensamentos muito parecidos. O Pedro é uma referência em nossa cidade e, juntos, construiremos propostas diferenciadas para essa população já cansada do mesmo grupo se revezando no poder há mais de 20 anos”. Paulo Malerba, presidente do PT municipal, afirmou que a união é fruto de manifestações da população pela “junção de forças” na cidade.




O presidente do PCdoB de Jundiaí, Tércio Marinho, destacou que a aliança “não envolve só partidos políticos, mas também muitos segmentos da sociedade”. “Temos a responsabilidade, agora, de apresentar este projeto que leve à consolidação de um governo progressista e comprometido com a promoção da justiça social”, afirmou.




Mariana Viel, da redação - com informações da assessoria do deputado Pedro Bigardi

2º Congresso da UJS - Domingo, 20/05



Vamos lá, pessoal, construir uma juventude que discute política sim, mas do seu jeito, alegre e irreverente. Juventude que vem se agitando e mudando a realidade de diversos lugares do mundo, ocupando a praça, o espaço público, e exigindo uma democracia cada dia mais aberta e participativa pra todos!

Neste domingo temos mais uma etapa desse processo, agora aqui em Jundiaí. É o 2º Congresso da União da Juventude Socialista (UJS) de Jundiaí. Venha discutir e propor as mudanças que você quer pra nossa cidade!

E como ninguém é de ferro, ao final teremos uns comes e bebes e o show da Banda Naturall, formada por jovens ali da região do Retiro/Gramadão. E ainda vamos sair todos pra ver o show do Titãs na Virada Cultural, ali no Parque da Uva.

Contamos com vocês!!

Plenária da FACESP



Neste sábado, 19/05, às 14H, ocorre a Plenária da FACESP (Federação das Associações Comunitárias do Estado de São Paulo), que será realizada na Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região. Nesta oportunidade, se discutirá o momento e os desafios do movimento de moradia e associações de bairro em nossa cidade.

Compareça, faça parte dessa construção!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Saúde Pública de Jundiaí e região em debate, quinta-feira, 19/04, 19H, na Câmara Municipal de Jundiaí

Os diretórios municipais do PCdoB, PMDB, PSD e PSL promovem nesta quinta-feira, 19/04, às 19H, na Câmara Municipal de Jundiaí, um debate sobre as condições da saúde pública em nossa região. Participe, convide seus amigos e contribua com esta importante discussão!


segunda-feira, 2 de abril de 2012

Mais de 1000 pessoas comemoram os 90 anos do PCdoB em festa organizada pelo diretório de Jundiaí

Com a participação de mais de mil pessoas, o PCdoB de Jundiaí comemorou os 90 anos de vida do partido, neste domingo (25), com uma grande festa. Realizado numa chácara no bairro do Medeiros, o evento reuniu filiados, militantes, empresários, representantes de diferentes entidades e várias lideranças políticas dos mais variados partidos. 


Grande público presente na festa do PCdoB Jundiaí


Recepcionado pelo deputado estadual Pedro Bigardi (maior liderança do PCdoB na região), o vereador Netinho de Paula também prestigiou a festa.

"É um momento marcante para o partido, que chega aos 90 anos com o espírito jovem, renovado pela nossa militância e que continua na luta por uma sociedade mais justa e igualitária", destacou Tércio Marinho, presidente do partido em Jundiaí e coordenador da macrorregião. "A história do PCdoB se confunde com a história de lutas do Brasil, pois o partido participou de todas elas pela democracia e pleno desenvolvimento do País."

Acompanhado da esposa Margarete e da filha Patrícia, o deputado Pedro Bigardi afirmou que a festa dos 90 anos realizada em Jundiaí mostrou a relação ampla do PCdoB com as demais legendas progressistas - representadas neste ato por dirigentes do PSL, PPL, PT, PMDB, PSB, PDT, PTB e PSD. "Tivemos aqui, também, diferentes lideranças da sociedade, como empresários, sindicalistas, profissionais liberais. Esta é a verdadeira essência do PCdoB, um partido que luta pelo bem comum, pelo bem de todos", ressaltou Bigardi, que é pré-candidato a prefeito de Jundiaí nas eleições deste ano.

Netinho de Paula, pré-candidato a prefeito de São Paulo, também se referiu ao histórico de lutas do PCdoB. "Muita gente desapareceu, morreu para que hoje pudéssemos estar aqui hoje. E, para mim, é mais especial ainda estar aqui em Jundiaí e poder abraçar o nosso deputado Pedro Bigardi, uma referência política pela competência e comprometimento com as causas sociais", lembrou.

O vereador também ressaltou a festa do PCdoB no Rio de Janeiro, realizada sábado (24). “Nosso presidente nacional, Renato Rabelo, fez questão de lhe deixar um abraço e de pedir desculpas por não estar aqui hoje, por conta da comemoração que teremos em Brasília”.

Num ato simbólico, dois novos filiados do PCdoB de Jundiaí tiveram as fichas de filiação "abonadas" pelo deputado Pedro Bigardi. A macrorregião é composta por 20 municípios.

Dep. Estadual Pedro Bigardi discursa na festa dos 90 anos do PCdoB


Sessão
Na segunda-feira (26), o deputado Bigardi também esteve em Brasília (DF), para acompanhar a sessão solene do Senado Federal em homenagem ao nonagésimo ano de vida do Partido Comunista do Brasil.


Esq. p/ dir: Dep. Pedro Bigardi; Vereador de São Paulo Netinho (PCdoB); Tércio Marinho, pres. PCdoB Jundiaí; Marta Leão, vereadora de Vinhedo pelo PSD; Alcides Amazonas, da ANP; Fernando Bardi, vereador de Jundiaí pelo PDT; e Paulo Malerba, pres. PT Jundiaí

Convidados destacam lutas democráticas do PCdoB
Entre os muitos convidados para o evento do PCdoB de Jundiaí, alguns fizeram questão de ressaltar a importância do partido na luta por direitos iguais aos brasileiros. “É um partido que temos contato há muito tempo e que respeitamos demais, pois a sua história se confunde com a história do Brasil”, destacou Paulo Malerba, presidente do PT jundiaiense.

O delegado Fernando Bardi, vereador do PDT, confirmou a aliança dos pedetistas com o PCdoB no município. “O PCdoB tem participado decisivamente das mudanças propostas para o Brasil e é nisso que acreditamos para nossa cidade. Aliado ao PCdoB, vamos continuar de mãos dadas para melhorar a vida da população de Jundiaí”.

Alcides Amazonas, responsável pela fiscalização da Agência Nacional do Petróleo (ANP), ressaltou o orgulho de integrar e disseminar os ideais do bem comum. “Nos orgulhamos de fazer parte do PCdoB pela construção de um País melhor. O PCdoB é o partido mais antigo do Brasil e também o mais jovem, pela militância aguerrida dos estudantes”, lembrou.

A vereadora do PSD de Vinhedo, Marta Leão, ressaltou a atuação forte de Bigardi na região como marca do socialismo pregado pelo PCdoB. “São 90 anos de compromisso de luta pela nossa nação. Nós lutamos pelos mesmos ideais e vamos fazer a diferença em nossos municípios. Prova disso é o que o nosso deputado Pedro Bigardi tem feito por nós na Assembleia Legislativa”.



Mais de 1000 pessoas presentes à festa de 90 anos do PCdoB

Pluralidade
A confraternização do PCdoB de Jundiaí também reuniu representantes de entidades como a Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí, Associação Comercial e Empresarial (ACE), Confederação Brasileira de Artes Marciais Mistas (MMA) e Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado (Apeoesp).




Membros da direção do PCdoB e da assessoria do Dep. Pedro Bigardi que ajudaram na realização do evento, junto ao apoio de um grande número de filiados e militantes



Bigardi destaca bandeiras do PCdoB na melhoria de vida da população

O deputado estadual Pedro Bigardi afirmou que o PCdoB vai continuar o trabalho por melhorias para toda a população. “Não dá para falar da história do Brasil sem citar o PCdoB. Até porque, fazer 90 anos na política não é para qualquer um. Se hoje temos um País desenvolvido, é porque o PCdoB deu uma grande contribuição para isso”, comentou.

“Por meio do Ministério do Esporte, comandado por Aldo Rebelo, vamos continuar a levar as atividades esportivas para nossas crianças e jovens, tirando-os das ruas e impedindo que eles sejam atraídos para as drogas. Temos o petróleo do Pré-Sal, defendido pela ANP e que vai garantir mais investimentos na Educação, Meio Ambiente, Ciências e Tecnologia do Brasil. É uma nova fase, de mudanças, para todos os brasileiros”, lembrou Bigardi.

Na região de Jundiaí, o deputado jundiaiense afirmou que o partido mantém a luta por melhorias da Saúde, Segurança, Educação, Esportes e pela preservação ambiental. “Levaram com a barriga durante 5 anos a inauguração do Hospital Regional e agora dizem de novo, às vésperas da eleição municipal, que vão fazer. É inadmissível que se tenha apenas um hospital público para atender Jundiaí e toda a região”, ressaltou, referindo-se à morosidade do Governo do Estado e da Prefeitura de Jundiaí.

De Jundiaí, 
Emerson Leite

sexta-feira, 30 de março de 2012

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Primeira reunião do ano com os pré-candidatos

Nesta segunda-feira, 6, os pré-candidatos à vereança se reuniram na sede do comitê municipal do PCdoB para assistirem uma exposição da direção do partido. “Temos de entender o que é ser um vereador pelo PCdoB, qual é o perfil que o partido defende para a legislação municipal, além de aprofundarmos nossas ideias sobre a cidade”, discursou o presidente do partido, Tércio Marinho.

O documento “Fortalecer o PCdoB e eleger os nossos candidatos a vereador” do ex-vereador de São José dos Campos, João Bosco, foi apresentado para os presentes. “Trata-se do primeiro vereador do PCdoB eleito no estado de São Paulo após a redemocratização do país”, informa Marinho ao falar do autor.

Abordando um panorama do partido desde a legalidade nos anos 1980, o documento também tratou, de maneira sucinta, da legislação eleitoral e suas complexidades. “O PCdoB defende e pratica o respeito à legislação eleitoral, particularmente no que se refere à realização da propaganda eleitoral, à captação de recursos, aos gastos e prestação de contas”, aborda determinado trecho do texto.


Fotos do evento: http://www.flickr.com/photos/pcdobjundiai/sets/72157629221463997/

domingo, 29 de janeiro de 2012

Professores se reúnem na sede do PCdoB

Encontro contou com a presença da vice-presidente da APEOESP, Francisca Pereira Rocha, e serviu para que os professores pudessem discutir a atual conjuntura

Na última quarta-feira, 25, a vice-presidente da Associação dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (APEOESP) e membro da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Francisca Pereira Rocha, esteve na sede do PCdoB de Jundiaí participando de uma reunião com professores da cidade e da região.

Estiverem presentes membros da atual direção da sub-sede de Jundiaí da APEOESP, o presidente do PCdoB de Jundiaí, Tércio Marinho e o Deputado Estadual Pedro Bigardi, entre militantes do partido, apoiadores e professores.  Na oportunidade, Francisca falou sobre a tentativa do Governo Estadual de não cumprir a Lei do Piso, direito garantido via liminar na semana passada aos mais de 220 mil professores do Estado de São Paulo, a dirigente sindical também abordou a atual conjuntura de luta dos professores do nosso estado.

“A união de nossa classe é muito importante para garantirmos os avanços e termos forças para lutar contra ações que lesam a educação”, discursou.

                           Francisca Pereira discursou para os professores presentes

O Deputado Pedro Bigardi ressaltou que a PEC9, de autoria dele, que visa garantir 50% dos royaltes do Pré-Sal do Estado de São Paulo para educação é uma bandeira de suma importância para avançar na área. “Estamos trabalhando pela aprovação da mesma”, disse. Segundo Bigardi, os professores precisam estar unidos em torno da APEOESP para garantir avanços. “A organização da sociedade civil é de suma importância para que o poder público se sinta pressionado, e os professores do nosso estado estão sofrendo com este governo, por isso precisam de muita força”, finalizou.

                                 Deputado Pedro Bigardi fala sobre a PEC9 de sua autoria

Após as falas dos dois, outros professores se manifestaram mostrando que a classe irá precisar ter uma pauta muito consistente para este ano. 

sábado, 21 de janeiro de 2012

Uma Nova Fase de Desenvolvimento do Brasil a partir do Plano Nacional de Educação

Com a ascensão de um projeto progressista para governar o Brasil, a partir da eleição do presidente Lula, nosso país pôde consolidar alguns pilares fundamentais para seu desenvolvimento. Crescimento e estabilização econômica, redução de desigualdades sociais, distribuição de renda, democratização política e planejamento estratégico foram algumas conquistas desse período.

Tal projeto foi tão exitoso que permitiu além dos oito anos de Lula a continuidade com a eleição da presidenta Dilma. Esse ciclo permite que novas conquistas sejam colocadas no horizonte e possamos almejar e enfrentar novos desafios.

Existem muitos gargalos e é chegada a hora de enfrentar com maior intensidade, com maior dedicação e com um foco mais objetivo esses empecilhos ao nosso desenvolvimento pleno e equilibrado. O principal deles é a oferta de uma educação pública, gratuita e de qualidade. Condição essencial para que possamos no futuro oferecer igualdade de oportunidades aos cidadãos brasileiros.

Nesse sentido, tramita no Congresso Nacional o Plano Nacional de Educação previsto para vigorar de 2011 a 2020. Ele estabelece diretrizes, metas e as estratégias a serem adotadas para a efetivação de uma proposta que possa ao final da década elevar a condição educacional do Brasil.

Entre as 20 metas estabelecidas estão: a universalização do ensino aos jovens de 04 a 17 anos, alfabetizar todas as crianças até no máximo 08 anos de idade, ter a oferta de educação básica em tempo integral em 50% das escolas públicas, ampliar a média nacional no IDEB, reduzir a desigualdade educacional regional, ampliar a matricula no ensino profissional e superior, expandir o financiamento da pós graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) e garantir uma melhor qualificação dos docentes universitários, formar os professores da educação básica em cursos de pós graduação, valorizar o magistério público da educação básica a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de onze anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente e ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do produto interno bruto do país.

Tais metas, se efetivadas, representarão um enorme avanço em nosso desenvolvimento educacional que, segundo a UNESCO, em 2010 atingiu a vergonhosa 88ª posição. Isso demonstra o enorme descompasso que existe em nosso país. Ao mesmo tempo em que chegamos a ser a 7ª economia mundial, nossa educação ocupa posições extremamente tímidas.

Por isso, é fundamental que a riqueza do país seja investida de forma mais agressiva em educação. A proposta de 7% do PIB deve ser revista desde já. A proposta mais correta é a de 10% como defendem as entidades de professores, estudantes e demais segmentos ligados à educação. Isso permitiria um investimento maior por aluno e consequentemente melhores condições de aprendizagem. Ainda assim, segundo o professor Nelson Cardoso do Amaral, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), o Brasil necessitaria investir 20% do PIB para atingir o patamar médio de países que apresentam um mesmo percentual de sua população em idade educacional.

Uma das formas de garantir maior investimento em educação, também passa por utilizar os recursos dos royalties do Pré-Sal. Os resultados da exploração dessa grande descoberta de petróleo têm que ser revertidos prioritariamente em educação. Trata-se de utilizar uma riqueza genuinamente nacional para trazer benefícios concretos e duradouros para a vida social do país. A proposta que se coloca é de que 50% dos recursos do Pré-Sal sejam investidos no chamado Fundo Social do Pré-Sal, o recurso potencializará os investimentos em educação.

Com essas duas medidas que melhoram o financiamento, se faz necessário a real valorização dos professores. Hoje, para se ter um salário decente que ofereça condições mínimas de dignidade ao profissional e sua família, é necessário trabalhar em três períodos de aula, além do trabalho extra em casa com correções e preparação de aulas, ou seja, o professor vive para dar aula apenas. Sua vida social e até familiar fica renegada. Por isso, é uma carreira muito desprestigiada e pouco atraente.

Outro aspecto a ser considerado, é que os sistemas de ensino dos entes federativos precisam trabalhar de forma articulada. É necessário maior dialogo entre as três esferas executivas para que as metas do plano nacional sejam traduzidas em metas estaduais e municipais. Assim, o retrato nacional será aplicado em cada realidade e os agentes públicos se comprometerão a mudar nessa década a realidade da educação pública brasileira.  

Tendo a educação como impulsionador do desenvolvimento o país terá condições de se auto sustentar, pois irá gerar massa crítica, gerar conhecimento, tecnologia e profissionais das mais variadas áreas que atuarão qualificadamente na indústria, na saúde e em todos os setores produtivos e sociais.

Enfim, essa é a década para o Brasil aproveitar seu crescimento econômico e suas riquezas naturais para investir recursos e construir um Plano Nacional de Educação capaz de elevar o patamar social de nosso povo oferecendo uma educação pública de qualidade a partir do melhor financiamento, da valorização dos professores e da articulação de sua rede pública de ensino.

Vamos trabalhar e lutar para que as transformações comecem agora e que ao final de uma década possamos comemorar e projetar nosso país a novos desafios.


Rafael Purgato – professor nas redes pública e privada de Jundiaí e região. Membro da direção municipal do PCdoB de Jundiaí/SP

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Entrevista com Orlando Silva

“Sofri uma derrota pessoal, mas conquistei uma vitória coletiva”

Em entrevista à Revista Princípios, o ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, analisa o “pesadelo” que viveu recentemente, quando a mídia e setores da oposição ultrapassaram todos os limites em uma sórdida campanha para derrubá-lo.

Cláudio Gonzalez*, na Revista Princípios

No último dia 29 de novembro, dirigentes do Partido Comunista do Brasil protocolaram na Vara Civil Especial de Brasília três ações judiciais contra as empresas Globo e Abril e jornalistas da revista Veja, autores de matérias caluniosas contra o partido e contra o então ministro do Esporte, Orlando Silva, que deixou o ministério no final de outubro.

A ação movida pelo PCdoB tenta fazer justiça buscando punição para pelo menos uma parte das diversas calúnias que a mídia espalhou no episódio. Foram raros os jornalistas da grande imprensa que tiveram a decência de não aderir à onda denuncista e sugerir que não se podia tratar acusações sem provas como verdade. Entre eles estava Jorge Bastos Moreno, a quem Orlando dirigiu uma carta relatando o “tsunami político” que viveu.

Na carta, Orlando afirma: “Estou acostumado com luta política, com crítica, divergência ideológica, ataques à gestão, antipatia pessoal, insatisfação com estilo... tudo isso eu sempre compreendi. Mas, mentir!? Inventar uma história para atacar a honra de uma pessoa e de um partido!? Imaginava que luta política tivesse limites, afinal, até na guerra há limites. Estava enganado. A partir de uma farsa, foi organizada uma verdadeira campanha para me derrubar”.

Nesta entrevista à Princípios, Orlando Silva reafirma o conteúdo do texto enviado ao jornalista e acrescenta informações explicando porque decidiu sair do Ministério e quais seus planos para o futuro.

Reafirmando com convicção sua inocência e celebrando o fato de que o episódio reforçou a unidade dos comunistas, Orlando avalia: “Sofri uma derrota pessoal, mas conquistei uma vitória coletiva. O indivíduo não deve se sobrepor ao coletivo. Ao final, me sinto um vitorioso. A batalha foi dura, tivemos baixas, teremos que recuperar espaço, reconstruir muita coisa, mas venceremos.

O fato é que saí do governo de cabeça erguida. Pela porta da frente, apesar da campanha suja que moveram contra mim. Em minha última manifestação, no Palácio do Planalto, disse, olhando nos olhos da presidenta da República: sou inocente!”.



Leia, a seguir, a íntegra da entrevista realizada por e-mail com Orlando Silva:

Princípios: Com a saída do ministro Lupi, são sete ministros afastados por pressão da grande mídia. No episódio dos ataques à sua gestão no Ministério do Esporte, você dise que se tratava de um movimento maior para desestabilizar o governo da presidenta Dilma. Continua convicto quanto a isso?

Orlando Silva: O Presidente Lula abriu um novo ciclo na vida política brasileira, introduziu novos atores na cena nacional, os partidos de esquerda e o movimento popular e dos trabalhadores. O Brasil mudou de patamar no cenário internacional, mudou de referências. Nosso país retomou o crescimento. Dessa vez, reduzindo desigualdades sociais e regionais. Uma série de direitos outrora negados ao nosso povo começaram a ser ofertados. Há mais democracia. A presidenta Dilma é fruto desse processo de renovação. Com sua eleição, o Brasil pode, inclusive, aprofundar e acelerar as mudanças necessárias ao desenvolvimento do país. Esse projeto, que o meu partido, o PCdoB, apoia, fere interesses de parte das elites e é contra isso que eles se levantam, usando os instrumentos que possuem. Imagino que a presidenta já tenha percebido o jogo.

Princípios: Qual avaliação você faz do papel da imprensa não só neste episódio que o envolveu, mas nos demais casos em que o denuncismo sem provas acaba com a reputação de agentes públicos?

Orlando Silva: A fraca oposição política dos partidos conservadores levou setores da mídia a desempenharem o papel de oposição. E eles estão fazendo isso da maneira mais sórdida. Imaginava que luta política tivesse limites, afinal, até na guerra há limites. Mas eu estava enganado, eles ultrapassaram todos os limites, inclusive o limite do absurdo.

Na luta política somos levados a conviver com críticas, divergências ideológicas, ataques à gestão, antipatia pessoal, insatisfação com estilo... Tudo isso eu sempre compreendi. Mas o que foi feito extrapolou tudo isso. Inventaram uma história, uma mentira deslavada para atacar a minha honra e a de meu partido. A partir de uma farsa, foi organizada uma verdadeira campanha para me derrubar.

Todos os contratos e convênios do Ministério foram revirados. Tudo foi investigado. Diariamente, dezenas de perguntas chegavam das redações da imprensa e nossa assessoria tinha prazos mínimos para responder. E o que é pior, pouco interessavam as nossas respostas, elas eram ignoradas. As matérias já estavam prontas.

O editorial de um jornalão paulista foi ao âmago da questão e afirmou com todas as letras: “não importam as provas, não importa o processo, a acusação basta”. É uma versão atual da famosa frase “às favas com os escrúpulos”. O mau jornalismo pode instituir verdadeiros tribunais de exceção, que realizam julgamentos sumários.
Isso nos serve como um sinal de alerta de que a democracia está sendo golpeada. Eu defendo a liberdade de expressão. A história de meu Partido é marcada pela defesa das liberdades. O exercício da democracia pressupõe a existência de imprensa livre. Mas a ninguém deve ser permitido atacar a democracia, e na minha opinião a manipulação das informações, a distorção de dados, a publicação de mentiras e a negação do legítimo direito de resposta são ataques à democracia.

Você tem veículos de comunicação que são concessões públicas, e toda concessão pública deve ser regulada, até porque são atividades econômicas e atividade de elevado interesse público. Penso que a sociedade brasileira tem dado mostras de estar alerta e o próprio comportamento do eleitorado brasileiro nos últimos anos revela que nosso povo forma seu juízo de maneira cada vez mais independente da opinião publicada.

Princípios: Como você mesmo afirmou logo que os ataques começaram, nenhuma prova surgiu até agora. O regaste da verdade e a luta para provar sua inocência é agora sua prioridade?

Orlando Silva: Insisto. Não houve , não há e não haverá provas contra mim acerca das difamações que sofri por um fator muito simples, são mentiras as acusações que sofri. Os fatos narrados não existiram. E quem eram os porta-vozes das mentiras? Dois personagens da crônica policial de Brasília. Gente que está sendo processada por iniciativas do Ministério que eu dirigia, e de quem exigimos a devolução de dinheiro público desviado.

Ofereci a abertura de minha vida: sigilos fiscal, bancário, telefônico e de correspondência. Desmontei a farsa contra mim na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Propus a apuração dos fatos publicados pela Comissão de Ética Pública, pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. 

Foi minha a iniciativa e tentaram inverter a ordem, como se eu tentasse encobrir algo.
Infelizmente na política se inverte o ônus da prova, eu sofro calúnia e tenho que provar que sou vítima de uma mentira.

Buscar a verdade é minha prioridade, para defender minha honra e a honra de meu Partido, que tem 90 anos e uma história belíssima, limpa.

Princípios: O PCdoB decidiu entrar com ações contra a Veja e a Época por causa das calúnias que divulgaram contra o Partido. Você também pensa em processar os veículos pelas falsas denúncias que lançaram contra você?

Orlando Silva: Apoio a decisão do meu partido de entrar com as ações judiciais e creio que já são suficientes.

Princípios: A suposta relação partidarizada do Ministério com as ONGs foi o principal argumento usado pela oposição para as denúncias. O que há de problemático nesta relação com as ONGs?

Orlando Silva: Primeiro, é preciso dizer que existem ONGs e ONGs. Há entidades corretas, que prestam serviços a populações muito sofridas e que chegam a substituir o Estado em suas funções, oferecendo oportunidades a parte importante de nossa população. E há entidades que não têm funcionamento adequado. Aliás, essa observação vale também para governos, estaduais e municipais, alguns são competentes, outros não.

Segundo, chamam de ONGs algumas entidades e organizações do movimento social cuja natureza é distinta, são instituições que servem à democracia, que ajudam a organizar setores da sociedade e essa generalização e ataque serve para inibir a relação entre governo e movimento social, isso está errado. O governo pode e deve, sem tutelar, oferecer apoio para desenvolver e organizar a sociedade civil brasileira, isso aperfeiçoa a democracia.

Se alguma ONG comete erros, é preciso corrigi-los com os mecanismos legais existentes. Ninguém chega para celebrar um convênio anunciando que está mal-intencionado, que pretende fazer daquela parceria uma forma de ganhar dinheiro fácil.Os malfeitos são identificados a partir da fiscalização. Daí a necessidade de acompanhar o cumprimento do que foi estabelecido. É o que fazíamos.

Isso também vale para governos e para indivíduos, sejam agentes públicos ou representantes de instituições. Assim agimos no Ministério.

Quando, ao fiscalizarmos nossas atividades encontrávamos algum erro, atuávamos para corrigi-los, doesse a quem doesse, com isenção e independência, mas a manipulação da mídia encobriu essa nossa atitude. Deram ares de escândalo ao trabalho de acompanhamento e fiscalização que realizávamos.

Por fim, é preciso reafirmar que nenhuma prova demonstra benefício ao PCdoB por meio dessas entidades. Mas para certos jornlaistas ser filiado um partido virou “prova de crime”. Se o ministro é do PCdoB, não se pode admitir que um secretário da área seja também. O mesmo vale para entidades. Não se admite que qualquer filiado ao partido participe de entidade. Isso não é democrático. Os partidos políticos são livres e as pessoas têm direito de se organizar como lhes convier.

Princípios: É possível identificar que interesses estavam por trás dos ataques à sua pessoa, ao Ministério e ao Partido?

Orlando Silva: Além do objetivo de golpear o governo da presidenta Dilma, já analisado em pergunta anterior, a cobiça por um Ministério que se tornou importante com a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e os grandes interesses que você teve que contrariar também foram agentes motivadores da campanha contra sua gestão?

Eu me vi no centro de contradições importantes. Quando assumi o Ministério do Esporte, ele era um patinho feio, hoje virou um cisne. Grandes eventos mobilizam muitos interesses políticos e econômicos. Quando me manifestei, não representava apenas minha opinião, era a opinião do governo, isso gerou contradições, algumas importantes. Sou militante e dirigente político, defendo um protagonismo cada vez maior do meu Partido e despontava como uma liderança importante. Tudo isso pode ter estimulado o cerco e os ataques.

Princípios: De todas as ilações e falsas denúncias que lançaram contra você, o que mais te incomodou, quais foram as calúnias que mais o deixaram indignado?

Orlando Silva: Deixou-me indignado a acusação falsa e absurda de que eu agia para desviar dinheiro público. Isso fere a honra pessoal, machuca a família. Não acreditei quando tentaram arrastar minha família, que me orgulha tanto, com insinuações e mentiras. Fiquei revoltado com a afirmação de que o Partido era beneficiário de esquemas que nunca existiram. Me revoltou a perseguição a camaradas de todo o país, tentando atingi-los po liticamente, parecia uma caça aos comunistas, querem atrapalhar nosso crescimento e nosso desempenho eleitoral. E fiquei muito triste, quando vi um jornal atacar nosso memorável João Amazonas, eles queriam nos desestruturar emocionalmente. Mas procurei resisti, discuti, explicar, mas aos poucos fui percebendo que eles não queriam esclarecer, queriam confundir, queriam atacar a mim, ao Partido e ao Governo. Indignado fiquei em todo o processo.

Princípios: Como você avalia as manifestações de racismo e anticomunismo que surgiram no bojo dos ataques?

Orlando Silva: Sinal de atraso do Brasil. Se você observa a elite política brasileira verá uma participação muito tímida de negros e negras. Aliás, o meu Partido deve ser o que tem o maior contingente de negros entre seus dirigentes e líderes. O combate ao racismo e a todas as formas de discriminação é uma tarefa permanente e prolongada, como é o combate ao anticomunismo. O futuro nos pertence, devemos ser generosos e combater o preconceito com informação para o povo, e luta por oportunidades iguais para todos.

Princípios: Durante o período em que a imprensa o atacou, você recebeu várias manifestações de solidariedade, de dentro e de fora do governo. Quais declarações de apoio foram mais importantes?

Orlando Silva: Todo apoio é importante. O apoio de minha família foi decisivo. A direção do Partido, a partir do presidente Renato Rabelo, ação das bancadas na Câmara e no Senado, os militantes em todo o Brasil. Nossa juventude promovendo ações de apoio nas redes sociais. Mas encontrar solidariedade em quem me conhece seria natural, o que surpreendeu positivamente foram posições de alguns intelectuais, artistas, atletas, gente simples do povo. Até mesmo entre jornalistas e parlamentares de oposição houve quem sugerisse apurar fatos, valorizar o contraditório e não tratar denúncia como prova.

E diante de tantos ataques, me comovia quando pessoas do povo prestavam solidariedade. Numa ida ao Congresso Nacional, uma senhora que servia café me chamou no canto da sala e me ofereceu uma oração, disse que orava por mim todos os dias, e que a verdade um dia viria à tona, por pouco não fui as lágrimas.

Também me comoveu o gesto de confiança demonstrado tanto pela presidenta Dilma quanto pelas lideranças políticas que estiveram presentes na posse do novo ministro, quando me despedi da função ministerial e reafirmei minha inocência.

Princípios: Em que momento e por qual motivo você decidiu que não era mais possível continuar à frente do Ministério?

Orlando Silva: A minha decisão pessoal foi motivada pela defesa do meu Partido. Quando a oposição, incluída aí a midiática, percebeu que os ataques não abalavam minhas convicções, que as provocações pessoais não mexiam com meus brios, eles apelaram para uma onda generalizada de mentiras contra camaradas em todo o Brasil.

De que adiantava seguir ministro e assistir ataques generalizados com objetivo de minar nosso crescimento? Não seria adequado, não seria inteligente. Até porque, nós criamos as condições para impedir, derrotar o real objetivo da oposição que era retirar o Ministério do Esporte do comando do meu Partido, pela importância que ele ganhou. Sofri uma derrota pessoal, mas conquistei uma vitória coletiva. O indivíduo não deve se sobrepor ao coletivo. Ao final, me sinto um vitorioso. A batalha foi dura, tivemos baixas, teremos que recuperar espaço, reconstruir muita coisa, mas venceremos.

Princípios: De sua gestão no Ministério do Esporte, quais foram as realizações que mais te orgulham do trabalho feito?

Orlando Silva: Realizar os Jogos Pan e Parapanamericanos com grande sucesso. Defender o Brasil nas conquistas da Copa e das Olimpíadas, colocando o país no centro da agenda esportiva internacional nos próximos 10 anos. Entregar 6.000 obras de infra-estrutura esportiva em todo o país, de quadras em escolas até grandes complexos esportivos. Desenvolver o Bolsa Atleta, maior programa de apoio direto a atletas de alto rendimento do mundo. Desenvolver programas sociais como Segundo Tempo e Esporte e Lazer das Cidades, oferecendo atividade física orientada para um número de jovens e crianças nunca antes alcançado no Brasil. Elaborar e implantar a Lei de Incentivo ao Esporte, estímulo fiscal para investimento privado no esporte, uma reivindicação de 40 anos do setor. Apoiar os clubes sociais e a evolução técnica de várias modalidades olímpicas e paraolímpicas. Garantir a ampliação da produção de ciências do esporte.

Implantar medidas para apoiar o futebol, sobretudo os clubes formadores; e ao mesmo tempo 
garantir mais segurança e conforto para os torcedores.

Princípios: É possível dizer que hoje o Brasil tem uma política nacional de esporte?
Orlando Silva: Sim. Basta observar as resoluções das três Conferências Nacionais do Esporte, o planejamento do Ministério e as conquistas realizadas. Saí­mos da fase de escrever propostas de Política Nacional, afinal papel aceita tudo. Temos conquistas, rea­lizações, ou alguém imagina que tudo que foi feito caiu do céu? O desafio é avançar mais, acredito que o Aldo poderá fazê-lo. É um homem público exemplar, experiente e tem um bom patamar inicial, e o que é melhor, diferente do que se diz por aí, ele encontra o Ministério arrumado, pronto para crescer mais.

Princípios: O que sua gestão deixou de fazer que você gostaria de ter feito? E quais são os principais desafios do Ministério do Esporte para o próximo período?

Orlando Silva: Avancei menos que desejava na relação com a educação, embora a parceria entre o Segundo Tempo (Esporte) e o Mais Educação (MEC), iniciada em 2010, já tenha alcançado quase 5.000 escolas. Essa relação entre esporte e educação é muito importante para o futuro do esporte brasileiro. Os desafios do Ministério para o próximo período serão orientados e implantados pelo novo ministro.

Princípios: Quais são seus planos de trabalho e atuação política agora que não está mais no Ministério?

Orlando Silva: Volto para minha casa em São Paulo, a mesma onde vivo há dez anos. Pretendo voltar à Universidade de São Paulo. Sou dirigente nacional e paulista do meu Partido, tenho tarefas a cumprir. Gostaria de ser candidato em São Paulo. E escrever um livro sobre minha participação no governo, tenho histórias muito boas para contar, e podem servir de aprendizado para os mais jovens.

* Cláudio Gonzalez, editor-executivo da revista Princípios, entrevistou Orlando Silva por e-mail