quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Em nome da verdade: Protocoladas ações do PCdoB contra revistas Época e Veja

Os dirigentes do PCdoB foram
pessoalmente entregar as ações
Nesta terça-feira (29), o PCdoB praticou mais um ato em defesa da democracia e da verdade no país. Protocolou na Vara Civil Especial de Brasília três ações em que defende sua honra e sua história. Duas são ações indenizatórias por calúnias e são dirigidas contra as empresas Globo e Abril, respectivamente responsáveis pelas revistas Época e Veja. Outra ação é penal, contra jornalistas da revista Veja, autores de matérias caluniosas, juntamente com seus editores.

As ações são fundamentadas nos incisos V e X, ambos do artigo 5º da Constituição Federal, e que assim estão expressos: V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

Estiveram presentes no momento de entrega das ações, o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, o líder do PCdoB no Senado, Inácio Arruda, e o líder do PCdoB na Câmara, Osmar Junior, além do advogado da direção nacional do Partido, Paulo Guimarães.

Defesa

Segundo Renato, diante da dimensão dos ataques virulentos que sofreu, o Partido teve a consciência de que essa é uma importante forma de se defender. “São esses os instrumentos cabíveis. Ficou uma situação desigual, nosso coletivo foi alvo de ataques que o atingiram em todo o país e não tivemos o direito de resposta”. Ele afirmou que ao tomar essa atitude, atende a um clamor da militância que se sentiu ultrajada e caluniada.

O dirigente fez questão de valorizar a atitude da militância, que demonstrou uma grande unidade e mobilização durante o período em que os comunistas foram atacados. O ápice dessa mobilização, lembrou Renato, “pôde ser demonstrado, por exemplo, quando nossa militância e amigos do PCdoB, através de ações virtuais, mostraram a força dos comunistas”. Rabelo se referia ao fato dessas ações entrarem nos Trending Topics (TTs, temas mais comentados na rede social) com as hashtag #SouOrlandoSouBrasil e #SouPCdoBSouBrasil”

Marco Regulatório

Renato afirmou que as calúnias das revistas comprovaram o que o PCdoB já colocou como pauta prioritária há um tempo. A urgente regulamentação dos meios de comunicação. “Em outros país, existe o direito ao contraditório, uma imprensa plural, com variedade de opiniões. No Brasil, a velha mídia cumpre o papel de oposição e ataca sem provas”.

Os líderes do PCdoB no Congresso também defenderam uma regulamentação dos meios de comunicação, o que para eles tem que ser feito através da aprovação do marco regulatório da comunicação.

Conteúdo da ações

Contra a Veja, o PCdoB protocolou duas ações. Uma de reparação de danos, pedindo 3 mil salários mínimos, contra três edições – de 19 de outubro, 26 de outubro e 2 de novembro. Na primeira matéria, do dia 19, intitulada “O ministro recebia dinheiro na garagem”, a revista faz acusações baseadas em uma entrevista com o policial militar João Dias Ferreira, que denuncia, sem provas, o partido por desvio de verbas, afirmando – o que inclusive dá título à matéria – que o então ministro do Esporte, Orlando Silva, receberia valores em uma garagem. Nem o próprio militar testemunhou.

Na matéria da edição de 26 de outubro, "A coisa fugiu do controle", o semanário forja a ideia de que o ministério se tornou “uma fábrica de moedas para os cofres de entidades ligadas aos comunistas”. E, por falta de provas e fontes, repete a falácia exposta na edição anterior.

Em “Escândalo latente”, matéria publicada na edição de 2 de novembro, Veja abre o texto com um lide emporcalhado, que nem mesmo suas 30 linhas sustentam. Tenta sacramentar a saída de Orlando Silva do ministério como parte de uma pseudofaxina da presidente Dilma Rousseff, como se o PCdoB fosse um corrupto a ser varrido. E mais ainda, tenta dissociar o atual governo de seu antecessor, o do presidente Lula, o que não é verdade.

Jornalistas

Tamanhos foram os ataques feitos pela revista, que os jornalistas que redigiram as matérias e seus editores são processados criminalmente. A ação penal contra os profissionais é por crime contra a honra – calúnia, difamação e injúria.

“Nesse caso, houve os três, injúria, calúnia e difamação. Houve ataques e tentativas de desqualificar o partido e um membro do partido, atentando contra a dignidade. E além deles terem publicado na edição impressa, mantêm disponível em suas páginas na internet”, declarou o advogado Paulo Machado.

No caso da revista Época, trata-se de uma ação por danos morais pela matéria “Comunismo de resultados” e capa com a chamada “PC do Bolso”, em uma insinuação de que a legenda estaria retirando recursos da pasta do Esporte e da Agência Nacional de Petróleo (ANP). A ação pede 2 mil salários mínimos.

De Brasília,
Kerison Lopes, com informações de Deborah Moreira

terça-feira, 29 de novembro de 2011

PCdoB de Jundiaí inicia uma série de reuniões temáticas


O objetivo das reuniões é mostrar aos filiados, sobretudo aos pré-candidatos, o que o partido espera de cada um

O comitê municipal do PCdoB de Jundiaí realizou, nesta segunda-feira, 28, a primeira reunião dos pré-candidatos homens ao legislativo municipal, dando sequência à série temática de reuniões com os pré-candidatos - iniciada na última sexta-feira, 25, com as mulheres. O presidente municipal do partido, Tércio Marinho, abriu o ato saudando os presentes.

“É muito importante que todos participem dessas reuniões, pois temos de ter a ciência do que é ser um vereador pelo PCdoB, um partido de quase 90 anos, que tem um programa estabelecido para o país e que cobra de seus parlamentares uma postura alinhada ao ideário do partido”, afirmou.

Durante sua exposição, Marinho abordou tópicos relacionados à realidade da cidade. “Em nossa área de atuação e na comunidade em que estamos inseridos, temos que exercer a crítica social que todos nós temos, defendendo os interesses dos trabalhadores, das mulheres, dos negros e de todas as minorias. O PCdoB não é uma legenda meramente eleitoreira, mas sim um partido embasado num processo científico”, acrescentou.

Lideranças sindicais e comunitárias, ambientalistas, militantes de movimentos sociais e representantes dos mais diversos segmentos da sociedade participaram do ato. “Estamos construindo um partido forte para o embate do ano que vem, temos as nossas propostas e vamos deixar isto claro para Jundiaí”, discursou o professor de física do ensino público e associado à Associação dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), Rafael Purgato.

Os participantes da reunião denunciaram o fato do jornal “Cidade de Jundiaí”, produzido pelo jornalista Anselmo Brombal – denunciado no Ministério Público por assumir ter recebido dinheiro para cometer “maldades” contra o deputado Pedro Bigardi -, ainda estar em circulação. “Quem financia o trabalho deste sujeito não se envergonhou e continua pagando”, alfinetou um dos pré-candidatos.

O presidente do partido encerrou o encontro agradecendo a presença de todos e anunciando uma série de cursos preparatórios para os interessados.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

PcdoB Jundiaí realiza o Curso do Programa Socialista para mais de 100 militantes em pleno feriado

Deputado Pedro Bigardi 

Altair Freitas

Camarada Elder, que ministrou o curso


O PCdoB Jundiaí realizou o Curso do Programa Socialista no último sábado, 12 de novembro, na Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e região. O curso contou com a presença de militantes de Jundiaí e de toda a região que compõe a Macro Jundiaí do PCdoB. Estiveram presentes representantes dos municípios de: 
Cabreúva, Louveira, Vinhedo, Itatiba, Itupeva, Cajamar, Fco Morato, Cpo Limpo Pta, Várzea Paulista, Mairiporã, Bragança, Piracaia, Perdões, Caieiras.

Os palestrantes foram Altair Feritas e Elder Vieira dos Santos, membros da Escola Nacional de Formação do PCdoB, que vieram a Jundiaí trazer o Curso do Programa Socialista, agora renovado.

Antes do início do curso, foi realizada uma homenagem à família Lemos Petta, cuja atuação no PCdoB vem de longa data, e que foram covardemente atingidos no último período por acusações infundadas da imprensa, pois a Ana Petta, esposa do ex-ministro do Esporte Orlando Silva, teve seu nome envolto no emaranhado de denúncias da imprensa que visavam atingir o seu marido. Assim como o ex-presidente da UNE e atual secretário de Esporte de Campinas, Gustavo Petta, que também se viu envolvido por denúncias em Campinas, feitas por membros da oposição.

Depois, falou o Deputado Estadual Pedro Bigardi, que ressaltou a importância de cursos como estes, pois preparam a militância para todos os tipos de embates políticos, não apenas os eleitorais, e prestou conta de algumas das realizações do mandato na Assembléia Legislativa.

Participaram mais de 100 militantes do PCdoB da região, número muito positivo por se tratar do início de um feriado prolongado. O fato foi ressaltado pelos palestrantes, bem como a grande qualidade de todas as intervenções feitas.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Video onde jornalista afirma que foi pago para fazer "maldade" contra Pedro Bigardi

Trecho de gravação onde o "jornalista" Anselmo Brombal, explica como fez um material difamatório a mando do pessoal "de lá" com o objetivo de confundir os eleitores e prejudicar o deputado Pedro Bigardi.



Abaixo, jornal editado por Anselmo Brombal, que foi usado para atacar o deputado Pedro Bigardi durante a campanha de 2010, com anúncio da Prefeitura de Jundiaí.

Jornalista afirma ter sido pago para ‘fazer maldades’ e prejudicar deputado Bigardi

Anselmo Brombal já trabalhou como chefe de reportagem em um jornal da cidade, além de ter sido nomeado cargo de confiança do prefeito tucano Miguel Haddad. Recentemente, ele havia sido contratado como assessor parlamentar do vereador Gustavo Martinelli (PSDB).

- por Assessoria do deputado Pedro Bigardi

Um possível esquema de perseguição política maldosa e rasteira será investigado pelo Ministério Público de São Paulo. A vítima, o deputado estadual Pedro Bigardi, protocolou nesta segunda-feira (7) um pedido de apuração junto ao Procurador-Geral de Justiça do Estado, Fernando Grella Vieira. O pivô desta suposta armação é o jornalista Anselmo Boaventura Brombal, que afirma em uma gravação de vídeo ter sido pago para “fazer maldades” contra o então candidato a deputado.


“Ele fala de um material que fez em 2010, na campanha (para deputado estadual), a pedido do ‘pessoal de lá’, somente para me prejudicar. Desde julho deste ano, este cidadão faz circular um jornal que tem me atacado sistematicamente com denúncias vazias, sem qualquer tipo de prova”, destacou Bigardi. “Como o jornalista faz citações a pessoas e grupos políticos da cidade, além de chegar a pedir dinheiro para parar com os ataques, resolvemos acionar o Ministério Público.”


Trechos do vídeo em que Brombal conta como procedeu de maneira maldosa para atingir a honra do deputado e outros documentos entregues ao Ministério Público foram apresentados à imprensa local, no final da tarde desta segunda-feira, no escritório político regional de Bigardi, em Jundiaí. “Nós poderíamos ter entrado com uma queixa-crime, mas faço questão que o Ministério Público avalie tudo e possa nos dar um parecer a respeito disso”, comentou.

‘Encomenda’
Anselmo Brombal já trabalhou como chefe de reportagem em um jornal da cidade, além de ter sido nomeado cargo de confiança do prefeito tucano Miguel Haddad. Recentemente, ele havia sido contratado como assessor parlamentar do vereador Gustavo Martinelli (PSDB).

Na gravação, feita durante uma conversa com o advogado Denis Crupe (assessor jurídico do deputado), Brombal conta sobre uma conversa que teve com gente interessada em denegrir a imagem de Bigardi durante as eleições do ano passado. “O pessoal de lá me ligou: ‘Tem como colocar uma notícia? Tem que ser maldosa’. Bom, maldade eu sei fazer também, né? Quero tanto e vocês paguem a edição... não quero nem saber”.

Com um sorriso sarcástico, Anselmo Brombal contou em detalhes como produziu as “maldades” num jornal de bairro que ele assina. E se vangloriou de ter conseguido uma proeza que muita gente tentou, mas não obteve sucesso. “... tenho um monte de gente pensando faz dez dias e não consegue (citando a fala do interlocutor)! Falei: ‘Falta cabeça’. Na hora eu fiz o título: ‘Justiça de olho... Ficha Suja... Em São Paulo, TRE cassa Bigardi’. Eu misturei assim...”.

Neste ano, depois de não conseguir dinheiro do deputado para “cessar fogo”, Brombal voltou à carga com outro jornal. Ainda mais maldoso e apelativo, ele tenta a todo custo confundir a opinião pública com referências a denúncias que sequer tem ligação com Bigardi. “Não dá para suportar alguém que faz acusações infundadas e só aparece para me atacar. Isso afronta o jornalismo sério e denigre a imagem de Jundiaí e região, que confiou a mim quase 70 mil votos na vitoriosa eleição passada”, lembrou o deputado.

Nesta terça-feira (8), Bigardi levará o caso ao Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa e também ao Conselho de Prerrogativas do parlamento paulista. “Também subirei à Tribuna, durante a sessão, para apresentar as maldades que este cidadão afirma fazer contra mim. Este jogo sujo não pode continuar. Política não deve ser feita desta maneira”, afirmou.