domingo, 23 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
Nota oficial do PCdoB Jundiaí - Em defesa da verdade
Tendo em vista a representação que os diretórios municipais dos partidos PSDB, PV, PTB, PPS, PRB, PP, PSDC e DEM apresentaram à Procuradoria da República do Estado de São Paulo, socilitando investigação sobre a prestação de contas de campanha do Deputado Estadual Pedro Bigardi nas eleições de 2008 e 2010, por conta das recentes denúncias contra o Ministro Orlando Silva, o PCdoB de Jundiaí faz saber:
- as prestações de contas do Deputado Estadual Pedro Bigardi, referentes às eleições de 2008 e 2010, foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral;
- dessas prestações de contas constam todas as transferências de verbas partidárias, realizadas pelo PCdoB às campanhas do Deputado Pedro Bigardi.
Assim, o PCdoB de Jundiaí acredita que a manobra destes partidos em Jundiaí denota grande preocupação com o bom mandato que o Deputado Pedro Bigardi vem prestando à cidade, o que o coloca como principal força da oposição para o pleito de 2012. Portanto, tentar criar confusão com as prestações de contas de campanha (reiteramos: aprovadas pelo TRE) do Deputado Pedro Bigardi e as denúncias contra o Ministro do Esporte Orlando Silva é mero jogo eleitoral destes partidos. Fato que nos entristece, mas não nos surpreende.
Caso algum órgão de controle e fiscalização queira levar a frente esta representação, colocamos nossas prestações de contas de campanha a disposição dos órgãos competentes.
Por fim, o PCdoB Jundiaí estuda o que vem sendo divulgado acerca desta representação desde a sessão da Câmara Municipal de terça-feira e não descarta entrar na justiça contra aqueles que ousem atacar a imagem e a reputação do Partido ou de qualquer um de seus filiados de maneira injusta e leviana.
Direção do PCdoB Jundiaí
Marcadores:
Calúnia,
Dep. Pedro Bigardi,
Difamação,
Ministro Orlando Silva,
PCdoB Jundiaí,
Pedro Bigardi
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Vitória da democracia: Dilma mantém Orlando à frente do Ministério do Esporte
Após se reunir com a presidente Dilma Rousseff no início da noite desta sexta-feira (21) para definir seu futuro no governo, o ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB), foi confirmado no cargo pela presidente, num gesto que contradiz as expectativas da mídia hegemônica e da direita, que não pouparam esforços para derrubar o ministro comunista com base em denúncias sem provas feitas por um notório bandido.
A decisão é comemorada por dirigentes e militantes do PCdoB, que uniram forças em defesa do ministro e não capitularam à ofensiva midiática, baseada em calúnias, difamações e mentiras. Durante toda a semana, o ministro enfrentou e rebateu as falsas acusações feitas pelo PM João Dias, que desviou recursos do programa Segundo Tempo.
Mais cedo, Orlando Silva divulgou nota negando as denúncias publicadas ao longo da semana pela mídia. O ministro declarou que ele e a pasta foram alvos de "ampla campanha caluniosa" e reiterou que a Advocacia-Geral da União, em seu nome, entrou com queixa-crime contra as duas pessoas que fizeram a primeira denúncia à revista Veja, no último final de semana.
A nota rebate informações de que o programa Segundo Tempo beneficiaria pessoas ligadas ao PCdoB e que houve favorecimento em licitação do mesmo programa a uma empresa que teria apresentado preços relativamente caros de bermudas e camisetas. O ministro defendeu o programa Segundo Tempo e afirmou que o pregão do material ainda não foi concluído.
João Dias Ferreira, o policial corrupto que caluniou Orlando Silva, foi um dos cinco presos no ano passado pela polícia de Brasília sob acusação de participar dos desvios. O Ministério do Esporte exige judicialmente a devolução do dinheiro repassado aos convênios firmados com Ferreira, fato apontado pelo ministro como razão para as falsas denúncias.
A posição firme da presidente, que já havia se manifestado contra a crucificação de Orlando Silva e a tentativa de demonização do PCdoB (intensa nos grandes meios de comunicação), significa mais uma derrota para o chamado PIG (Partido da Imprensa Golpista), que fez uma campanha aberta de desinformação e difamação contra o ministro e os comunistas, traduzindo o atávico e raivoso anticomunismo da direita brasileira. Em 2002 e 2006, nas campanhas presidenciais (então com Lula), e em 2010 (com Dilma) não foi diferente. A mídia venal manipulou notícias, criou factóides e buscou explorar sentimentos obscuros e reacionários (acerca do abordo, por exemplo) para evitar o naufrágio da direita, que representa e de certa forma lidera. Mas não conseguiu evitar o sabor amargo da derrota, imposta pelo povo. O povo mostrou que não é bobo e falou mais alto, concedendo a Dilma uma vitória histórica. Parece que a mídia venal ainda não assimilou a mensagem das urnas.
Da Redação, com agências
A decisão é comemorada por dirigentes e militantes do PCdoB, que uniram forças em defesa do ministro e não capitularam à ofensiva midiática, baseada em calúnias, difamações e mentiras. Durante toda a semana, o ministro enfrentou e rebateu as falsas acusações feitas pelo PM João Dias, que desviou recursos do programa Segundo Tempo.
Mais cedo, Orlando Silva divulgou nota negando as denúncias publicadas ao longo da semana pela mídia. O ministro declarou que ele e a pasta foram alvos de "ampla campanha caluniosa" e reiterou que a Advocacia-Geral da União, em seu nome, entrou com queixa-crime contra as duas pessoas que fizeram a primeira denúncia à revista Veja, no último final de semana.
A nota rebate informações de que o programa Segundo Tempo beneficiaria pessoas ligadas ao PCdoB e que houve favorecimento em licitação do mesmo programa a uma empresa que teria apresentado preços relativamente caros de bermudas e camisetas. O ministro defendeu o programa Segundo Tempo e afirmou que o pregão do material ainda não foi concluído.
João Dias Ferreira, o policial corrupto que caluniou Orlando Silva, foi um dos cinco presos no ano passado pela polícia de Brasília sob acusação de participar dos desvios. O Ministério do Esporte exige judicialmente a devolução do dinheiro repassado aos convênios firmados com Ferreira, fato apontado pelo ministro como razão para as falsas denúncias.
A posição firme da presidente, que já havia se manifestado contra a crucificação de Orlando Silva e a tentativa de demonização do PCdoB (intensa nos grandes meios de comunicação), significa mais uma derrota para o chamado PIG (Partido da Imprensa Golpista), que fez uma campanha aberta de desinformação e difamação contra o ministro e os comunistas, traduzindo o atávico e raivoso anticomunismo da direita brasileira. Em 2002 e 2006, nas campanhas presidenciais (então com Lula), e em 2010 (com Dilma) não foi diferente. A mídia venal manipulou notícias, criou factóides e buscou explorar sentimentos obscuros e reacionários (acerca do abordo, por exemplo) para evitar o naufrágio da direita, que representa e de certa forma lidera. Mas não conseguiu evitar o sabor amargo da derrota, imposta pelo povo. O povo mostrou que não é bobo e falou mais alto, concedendo a Dilma uma vitória histórica. Parece que a mídia venal ainda não assimilou a mensagem das urnas.
Da Redação, com agências
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
PCdoB unido na defesa de Orlando Silva
- Por André Barrocal, no sítio Carta Maior.
O depoimento do ministro do Esporte, Orlando Silva, à Câmara dos Deputados nesta terça-feira (18), para se defender de denúncias, lotou o plenário da Comissão de Fiscalização e Controle. Mas não foi só o interesse jornalístico e da oposição ao governo que garantiu casa cheia. Unido em torno do correligionário como não se costuma ver em outras legendas com filiados embaraçados, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) arrastou sua burocracia, as bancadas – que não são grandes - de deputados e senadores e uma legião de assessores, no apoio ao ministro.
No depoimento de quase quatro horas, os comunistas não economizaram aplausos para as fortes declarações de Orlando Silva contra o detrator, o policial militar João Dias Ferreira, ou para congressista, até de outro partido, que saía em defesa do ministro.
Também fustigaram adversários do governo, ao ironizar, por exemplo, o líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), quando este voltara do Senado, depois de reunião com João Dias, e dissera que o PM estaria precisando de “proteção policial” contra ameaças.
Muitos dos militantes também fizeram questão de acompanhar o ministro na entrevista coletiva que ele topou conceder, mesmo depois do longo depoimento.
O motivo de tamanha mobilização é o caráter partidário da acusação feita por João Dias. Se o PM atingiu a jugular de Silva, ao afirmar que o ministro comandaria esquema de corrupção no ministério, acertou também a aorta do PCdoB, apontado como destino final do dinheiro desviado.
“Já enfrentamos ditaduras e detratores como esse há 90 anos. Isso não nos intimida”, disse à Carta Maior o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, que assistiu ao depoimento.
Antes da sessão, Rabelo recebera telefonema da ministra-chefa da Casa Civil da Presidência, Gleisi Hoffmann, no qual ela se solidarizava com o PCdoB pelos ataques desferidos no partido não só por João Dias, mas também pelo noticiário.
Encarada como fomentadora de uma espécie de campanha contra o PCdoB, a imprensa foi a vítima predileta dos parlamentares comunistas, na sessão. A queixa principal repetiu Orlando Silva. Seria inaceitável dar crédito a um testemunho sem provas de alguém que já foi preso por desvio de verba do mesmo ministério que acusa e que tenta reaver o dinheiro.
“Nem tudo é publicado na imprensa, mas nós sabemos quem é ele [João Dias], porque a informação circula livremente na internet”, disse a deputada Manuela D'Ávila (RS). “Azar da mídia golpista que mexeu com o PCdoB, que não tem medo. É da história do PCdoB a luta pela verdade”, disse a deputada Perpétua Almeida (AC).
Líder do partido na Câmara, Osmar Júnior (PI) irritou-se também com adversários do governo. Reclamou que eles não acompanharam o depoimento, por estarem no Senado fazendo um acordo com o PM para ele depor na Câmara, em vez de aproveitarem que o ministro já estava ali, à disposição, para pedir esclarecimentos. “Se ele [o PM] quer palanque, que procure outro lugar”, disse.
Já a deputada Alice Portugal (BA) verbalizou com todas as letras a desconfiança de que Orlando Silva e o PCdoB estariam sendo alvejados por causa da Copa do Mundo, numa ação de bastidores da Fifa contra o jogo duro do governo. “É um tentativa de massacre para indicar [no lugar de Orlando] um ministro genuflexo”, afirmou.
Ainda não se sabe se os esforços comunistas serão suficientes para salvar o ministro. Exatamente por causa da Copa, Orlando Silva encontra-se no centro de uma área de apelo popular, o que aumenta a suscetibilidade política do governo com denúncias no setor.
Além disso, a leveza do PCdoB no Congresso (só 15 deputados e dois senadores) não parece capaz de levar a presidenta Dilma Rousseff a se arriscar a manter o auxiliar se as denúncias não estancarem.
Independentemente disso, porém, o PCdoB está com o ministro para o que der e vier. Inclusive irá explorar boa parte do programa eleitoral do partido na TV, nesta quinta-feira (20), para defender-se e ao correligionário.
“O PCdoB tem depositado inteira confiança no ministro. Ele diz que não tem nenhuma relação com esse sujeito [João Dias] e que não tem nada a temer”, disse Rabelo. “O partido tem se preocupado, dentro de suas condições, em explicar à opinião pública o que está acontecendo e vamos fazer isso na TV.”
Ministro Orlando Silva se defende das calúnias |
No depoimento de quase quatro horas, os comunistas não economizaram aplausos para as fortes declarações de Orlando Silva contra o detrator, o policial militar João Dias Ferreira, ou para congressista, até de outro partido, que saía em defesa do ministro.
Também fustigaram adversários do governo, ao ironizar, por exemplo, o líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), quando este voltara do Senado, depois de reunião com João Dias, e dissera que o PM estaria precisando de “proteção policial” contra ameaças.
Muitos dos militantes também fizeram questão de acompanhar o ministro na entrevista coletiva que ele topou conceder, mesmo depois do longo depoimento.
O motivo de tamanha mobilização é o caráter partidário da acusação feita por João Dias. Se o PM atingiu a jugular de Silva, ao afirmar que o ministro comandaria esquema de corrupção no ministério, acertou também a aorta do PCdoB, apontado como destino final do dinheiro desviado.
“Já enfrentamos ditaduras e detratores como esse há 90 anos. Isso não nos intimida”, disse à Carta Maior o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, que assistiu ao depoimento.
Antes da sessão, Rabelo recebera telefonema da ministra-chefa da Casa Civil da Presidência, Gleisi Hoffmann, no qual ela se solidarizava com o PCdoB pelos ataques desferidos no partido não só por João Dias, mas também pelo noticiário.
Encarada como fomentadora de uma espécie de campanha contra o PCdoB, a imprensa foi a vítima predileta dos parlamentares comunistas, na sessão. A queixa principal repetiu Orlando Silva. Seria inaceitável dar crédito a um testemunho sem provas de alguém que já foi preso por desvio de verba do mesmo ministério que acusa e que tenta reaver o dinheiro.
“Nem tudo é publicado na imprensa, mas nós sabemos quem é ele [João Dias], porque a informação circula livremente na internet”, disse a deputada Manuela D'Ávila (RS). “Azar da mídia golpista que mexeu com o PCdoB, que não tem medo. É da história do PCdoB a luta pela verdade”, disse a deputada Perpétua Almeida (AC).
Líder do partido na Câmara, Osmar Júnior (PI) irritou-se também com adversários do governo. Reclamou que eles não acompanharam o depoimento, por estarem no Senado fazendo um acordo com o PM para ele depor na Câmara, em vez de aproveitarem que o ministro já estava ali, à disposição, para pedir esclarecimentos. “Se ele [o PM] quer palanque, que procure outro lugar”, disse.
Já a deputada Alice Portugal (BA) verbalizou com todas as letras a desconfiança de que Orlando Silva e o PCdoB estariam sendo alvejados por causa da Copa do Mundo, numa ação de bastidores da Fifa contra o jogo duro do governo. “É um tentativa de massacre para indicar [no lugar de Orlando] um ministro genuflexo”, afirmou.
Ainda não se sabe se os esforços comunistas serão suficientes para salvar o ministro. Exatamente por causa da Copa, Orlando Silva encontra-se no centro de uma área de apelo popular, o que aumenta a suscetibilidade política do governo com denúncias no setor.
Além disso, a leveza do PCdoB no Congresso (só 15 deputados e dois senadores) não parece capaz de levar a presidenta Dilma Rousseff a se arriscar a manter o auxiliar se as denúncias não estancarem.
Independentemente disso, porém, o PCdoB está com o ministro para o que der e vier. Inclusive irá explorar boa parte do programa eleitoral do partido na TV, nesta quinta-feira (20), para defender-se e ao correligionário.
“O PCdoB tem depositado inteira confiança no ministro. Ele diz que não tem nenhuma relação com esse sujeito [João Dias] e que não tem nada a temer”, disse Rabelo. “O partido tem se preocupado, dentro de suas condições, em explicar à opinião pública o que está acontecendo e vamos fazer isso na TV.”
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
PCdoB rechaça calúnia de Veja e apoia Ministro Orlando - por Renato Rabelo
- Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB
Na edição que circula desde este sábado, dia 15, a revista Veja, sem apresentar provas, acusa o PCdoB de ter montado “uma estrutura dentro do Ministério do Esporte para desviar dinheiro público”. Diz que o ministro do Esporte Orlando Silva seria o “chefe” desta operação fraudulenta. O presidente do PCdoB Renato Rabelo, no final da tarde de hoje, dia 15, deu uma entrevista a jornalistas da TV Brasil e Rede Brasil, em São Paulo, na sede nacional da legenda. No encontro, ele rechaçou os ataques desferidos contra o PCdoB e defendeu o ministro Orlando Silva. Este blog acompanhou a entrevista e, também, ouviu Renato Rabelo sobre o assunto. A seguir leia a reação de Renato ao ataque contra a legenda que ele preside e ao ministro do Esporte.
Resposta de Orlando foi segura e esclarecedora
O ministro Orlando Silva tanto através de uma nota à imprensa divulgada pelo Ministério quanto por uma entrevista coletiva concedida no México, no dia de hoje (sábado, dia 15), apresentou uma defesa nítida e firme. Seguro e convicto de que tudo não passa de calúnia e armação, ele mesmo apresentou um pedido ao ministro da Justiça para que a polícia federal investigue as denúncias apresentadas por esse caluniador, João Dias. E, mais, já no início da próxima semana, também por sua iniciativa, Orlando irá à Câmara dos Deputados para desmascarar cabalmente essa acusação leviana. O ministro nos pronunciamentos já referidos apresenta um fato, por si só, esclarecedor. Esse indivíduo João Dias firmou em 2005 e 2006 dois contratos com o Ministério do Esporte referentes ao Programa Segundo Tempo. Recebeu o dinheiro previsto no contrato e não realizou as obrigações devidas. Resultado, o ministro Orlando encaminhou um expediente ao Tribunal de Contas da União (TCU) que exige que João Dias devolva aos cofres públicos mais de 3 milhões de reais, atualizados pelos valores de hoje. Tudo indica, portanto, que esse cidadão age por vingança, por represália contra a medida moralizadora do Ministério do Esporte.
Sem prova alguma, PCdoB é acusado.
A reportagem lança uma acusação caluniosa ao PCdoB de desvio de dinheiro público para caixa dois de campanha. E qual prova apresenta? Nenhuma. Não há na reportagem absolutamente nada para sustentar tão grave acusação. A revista se apoia tão somente nas palavras de João Dias que, em suas declarações, não apresenta nenhuma prova concreta. E mais. Ele é um indivíduo sem idoneidade. Ano passado foi preso, acusado por corrupção, é um soldado investigado pela própria polícia militar. Além disso, é réu em processo do Ministério Público Federal. Um esclarecimento: a reportagem repete, por várias vezes, que João Dias “é militante do PCdoB”. Não procede. Na verdade teve um vínculo efêmero com a nossa seção do Distrito Federal. Soldado da polícia militar se filiou para se candidatar em 2006 e, imediatamente, depois da eleição, conforme a legislação estipula, foi desligado de nosso Partido. Eu pergunto: é correto – com base apenas nas palavras de uma pessoa com uma trajetória como essa, com folha corrida na polícia – uma revista lançar um ataque contra a honorabilidade de um Partido como o PCdoB, com 90 anos de atuação no país? Claro que não, é uma ignomínia que não tem nada de jornalismo. Pelo contrário, é algo que afronta o direito do povo de ter uma comunicação de qualidade, com um jornalismo baseado na verdade.
Campanha orquestrada contra o PCdoB
Desde o início do ano o PCdoB tem sido alvo de sucessivos ataques deste tipo, visando a manchar sua reputação. Usam sempre uma mesma fórmula: assacam contra lideranças do Partido que exercem responsabilidades no governo federal para, de tabela, atingir o Partido, como instituição. Em todos os casos – como este agora da matéria de Veja –, na ausência de fatos, na inexistência de provas, recorrem a um enredo falso e a testemunhas desqualificadas, sem idoneidade.
Fico pensando que a motivação mais de fundo disso vem do campo político conservador, reacionário, que não se conforma com o fato de um partido de esquerda, como o PCdoB, a um só tempo histórico e renovado, ser uma legenda que cresce e se fortalece na sociedade brasileira. Ao que parece é uma tentativa desesperada de querer jogar o PCdoB na vala comum. Mas, não vão conseguir.
Ministro do Esporte Orlando Silva |
Na edição que circula desde este sábado, dia 15, a revista Veja, sem apresentar provas, acusa o PCdoB de ter montado “uma estrutura dentro do Ministério do Esporte para desviar dinheiro público”. Diz que o ministro do Esporte Orlando Silva seria o “chefe” desta operação fraudulenta. O presidente do PCdoB Renato Rabelo, no final da tarde de hoje, dia 15, deu uma entrevista a jornalistas da TV Brasil e Rede Brasil, em São Paulo, na sede nacional da legenda. No encontro, ele rechaçou os ataques desferidos contra o PCdoB e defendeu o ministro Orlando Silva. Este blog acompanhou a entrevista e, também, ouviu Renato Rabelo sobre o assunto. A seguir leia a reação de Renato ao ataque contra a legenda que ele preside e ao ministro do Esporte.
Resposta de Orlando foi segura e esclarecedora
O ministro Orlando Silva tanto através de uma nota à imprensa divulgada pelo Ministério quanto por uma entrevista coletiva concedida no México, no dia de hoje (sábado, dia 15), apresentou uma defesa nítida e firme. Seguro e convicto de que tudo não passa de calúnia e armação, ele mesmo apresentou um pedido ao ministro da Justiça para que a polícia federal investigue as denúncias apresentadas por esse caluniador, João Dias. E, mais, já no início da próxima semana, também por sua iniciativa, Orlando irá à Câmara dos Deputados para desmascarar cabalmente essa acusação leviana. O ministro nos pronunciamentos já referidos apresenta um fato, por si só, esclarecedor. Esse indivíduo João Dias firmou em 2005 e 2006 dois contratos com o Ministério do Esporte referentes ao Programa Segundo Tempo. Recebeu o dinheiro previsto no contrato e não realizou as obrigações devidas. Resultado, o ministro Orlando encaminhou um expediente ao Tribunal de Contas da União (TCU) que exige que João Dias devolva aos cofres públicos mais de 3 milhões de reais, atualizados pelos valores de hoje. Tudo indica, portanto, que esse cidadão age por vingança, por represália contra a medida moralizadora do Ministério do Esporte.
Sem prova alguma, PCdoB é acusado.
A reportagem lança uma acusação caluniosa ao PCdoB de desvio de dinheiro público para caixa dois de campanha. E qual prova apresenta? Nenhuma. Não há na reportagem absolutamente nada para sustentar tão grave acusação. A revista se apoia tão somente nas palavras de João Dias que, em suas declarações, não apresenta nenhuma prova concreta. E mais. Ele é um indivíduo sem idoneidade. Ano passado foi preso, acusado por corrupção, é um soldado investigado pela própria polícia militar. Além disso, é réu em processo do Ministério Público Federal. Um esclarecimento: a reportagem repete, por várias vezes, que João Dias “é militante do PCdoB”. Não procede. Na verdade teve um vínculo efêmero com a nossa seção do Distrito Federal. Soldado da polícia militar se filiou para se candidatar em 2006 e, imediatamente, depois da eleição, conforme a legislação estipula, foi desligado de nosso Partido. Eu pergunto: é correto – com base apenas nas palavras de uma pessoa com uma trajetória como essa, com folha corrida na polícia – uma revista lançar um ataque contra a honorabilidade de um Partido como o PCdoB, com 90 anos de atuação no país? Claro que não, é uma ignomínia que não tem nada de jornalismo. Pelo contrário, é algo que afronta o direito do povo de ter uma comunicação de qualidade, com um jornalismo baseado na verdade.
Campanha orquestrada contra o PCdoB
Desde o início do ano o PCdoB tem sido alvo de sucessivos ataques deste tipo, visando a manchar sua reputação. Usam sempre uma mesma fórmula: assacam contra lideranças do Partido que exercem responsabilidades no governo federal para, de tabela, atingir o Partido, como instituição. Em todos os casos – como este agora da matéria de Veja –, na ausência de fatos, na inexistência de provas, recorrem a um enredo falso e a testemunhas desqualificadas, sem idoneidade.
Fico pensando que a motivação mais de fundo disso vem do campo político conservador, reacionário, que não se conforma com o fato de um partido de esquerda, como o PCdoB, a um só tempo histórico e renovado, ser uma legenda que cresce e se fortalece na sociedade brasileira. Ao que parece é uma tentativa desesperada de querer jogar o PCdoB na vala comum. Mas, não vão conseguir.
Marcadores:
Ministério do Esporte,
Ministro Orlando Silva,
PCdoB,
Renato Rabelo
domingo, 16 de outubro de 2011
Ministro do Esporte: “Um bandido me acusa e sou eu que preciso me explicar”
Para Orlando Silva, a “reporcagem” da Veja tem motivação política. Há muitos interesses econômicos em jogo nas disputas da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil. Ele ainda levantou a possibilidade de que se trate de uma retaliação ao aumento do rigor na adesão de empresas ao programa Segundo Tempo, que libera dinheiro para crianças carentes.
- por Altamiro Borges, no seu blog
A revista Veja desembestou de vez. A cada semana ela aciona um de seus jagunços midiáticos para destruir reputações e produzir “reporcagens” com calúnias e difamações, sem qualquer consistência jornalística e sem ouvir as vítimas das agressões. A revista dá tiros para todos os lados, pouco se importando com sua credibilidade em declínio ou com a abertura de processos judiciais.
No mês passado, a Veja usou um repórter para tentar invadir o apartamento do ex-ministro José Dirceu num hotel em Brasília. A ação criminosa, que lembra as escutas ilegais e os subornos do império Murdoch, foi desmascarada e está na Justiça. Na semana seguinte, ela deu capa para um remédio, num típico “jabá jornalístico”, e foi criticada pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ataques ao PCdoB e a Lula
Na edição desta semana, a revista resolveu investir contra o ministro dos Esportes, Orlando Silva (PCdoB). Para isso, abriu espaço em suas páginas ao policial militar João Dias Ferreira, preso em 2010 por corrupção. Na “reporcagem”, ele afirma que o ministro participaria de um esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, que atende mais um milhão de crianças carentes no Brasil.
Ainda segundo a “reporcagem”, que não apresenta qualquer prova concreta e se baseia inteiramente nas declarações do policial, os recursos do programa seriam repassados para ONGs, depois destas pagarem uma taxa de até 20% sobre o valor dos convênios. O dinheiro seria utilizado como caixa-2 do PCdoB e, também, serviu “para financiar a campanha presidencial de Lula em 2006”.
João Dias, um policial sinistro
A revista também “ouviu” Célio Soares, que é funcionário do ex-policial e atual empresário João Dias Ferreira. No ápice da matéria caluniosa, ele afirma que “eu recolhi o dinheiro com representantes de quatro entidades do Distrito Federal que recebiam verba do Segundo Tempo e entreguei ao ministro, dentro da garagem, numa caixa de papelão. Eram maços de notas de 50 e 100 reais”.
Os dois caluniadores deveriam se explicar na Justiça pelas graves acusações. Já a revista deveria ser processada por dar espaço a indivíduos suspeitos. Como lembra o jornalista Murilo Ramos, da insuspeita revista Época, “o soldado da Polícia Militar do Distrito Federal João Dias Ferreira é um personagem recorrente de denúncias envolvendo o Ministério do Esporte. João Dias presidiu duas entidades acusadas de desviar cerca de R$ 2 milhões do programa Segundo Tempo do Ministério”.
Época contesta a Veja
Em maio de 2010, a revista Época publicou reportagem sobre o relatório final da Operação Shaolin, da Polícia Civil de Brasília, que investigou desvios em convênios com as associações de João Dias. “De acordo com a apuração da polícia, empresas de fachada cobravam 17% do valor das notas para emitir os papéis frios, sacar os recursos depositados pelas associações em suas contas e devolver o dinheiro para as ONGs de João Dias: a Federação Brasiliense de Kung Fu (Febrak) e a Associação João Dias de Kung Fu”.
“As associações foram contratadas para desenvolver atividade esportiva com alunos da rede pública de ensino. Os investigadores afirmam que Dias desviou recursos para compra de uma casa avaliada em R$ 850 mil, para construir duas academias de ginástica e para financiar sua campanha para deputado distrital em 2006”, informa Murilo Ramos. Apesar desta ficha policial, a Veja legitimou suas acusações contra o ministro dos Esportes. Coisa típica do jornalismo mafioso, murdochiano!
“Invenções e calúnias” serão rebatidas
De Guadalajara, México, onde participou da abertura dos Jogos Pan-Americanos, o ministro refutou as “invenções e calúnias” da Veja e já anunciou que processará os dois caluniadores. Em conversa por telefone, Orlando Silva também disse que analisará a abertura de processo contra a revista. Ele se mostrou indignado com a postura da Veja, mas adiantou que não vai se intimidar.
Numa entrevista coletiva hoje (15) pela manhã, Orlando Silva foi enfático: “De pronto, quero repudiar as mentiras que foram publicadas. Causou surpresa o conjunto de invenções e calúnias. Tomarei as medidas judiciais e moverei ação penal. Solicitei ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que fosse aberto inquérito criminal para que fossem apurados os fatos citados”.
“Tomarei as medidas judiciais”
“O único momento em que encontrei um dos caluniadores [João Dias] foi numa audiência em 2004, se não me engano, a pedido do então ministro Agnelo Queiroz. A segunda pessoa [Célio Soares], eu não faço idéia de quem seja. São acusações gravíssimas, tomarei medidas judiciais e solicitarei que a Polícia Federal apure as denúncias. Não temo nada do que foi publicado na revista”.
Para o ministro, a “reporcagem” da Veja tem motivação política. Há muitos interesses econômicos em jogo nas disputas da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil. Ele ainda levantou a possibilidade de que se trate de uma retaliação ao aumento do rigor na adesão de empresas ao programa Segundo Tempo, que libera dinheiro para crianças carentes.
“Um bandido me acusa e eu preciso explicar”
“Esse ano, os parceiros passaram a ser escolhidos por seleção pública. Também passamos a não realizar convênios com entidades privadas, pois as públicas garantem melhor sistema de controle. No ano passado foi instaurada a Tomada de Contas Especial e o processo enviado ao TCU para que a empresa relacionada a um dos acusadores devolva o investimento de cerca de R$ 3 milhões”.
Por último, o ministro anunciou: “Me coloco à disposição de ir ao Congresso já nesta semana e coloco meu sigilo fiscal e bancário à disposição dos órgãos de controle. Estou indignado, porque um bandido me acusa e sou eu que preciso me explicar. Agora, o sentimento é de defesa da honra. Existem pessoas na política que não se incomodam com acusações, mas felizmente eu tenho sensibilidade”.
Tucanos ou urubus?
Como em outros casos, a revista Veja serve para pautar a oposição demotucana. Desesperada com a perda de parlamentares, as intermináveis brigas internas e a total ausência de projeto, as lideranças do PSDB e DEM já utilizam os ataques levianos da revista para desencadear uma nova onda moralista. Eles demonstram falta de escrúpulos e total falta de responsabilidade.
Hoje mesmo, o líder do PSDB na Câmara Federal, deputado Duarte Nogueira (SP), defendeu o imediato afastamento do ministro Orlando Silva. “Há fortes indícios de que, para participarem do Segundo Tempo, ONGs eram escolhidas a dedo, ligadas ao PCdoB, e pagariam propina pelo convênio. Isso é muito sério, um esquema criminoso. É dinheiro público indo pelo ralo”, esbravejou.
Cínico e mau-caráter
Ele também exigiu que o ex-ministro e atual governador do DF, Agnelo Queiroz, seja investigado. Já que está tão preocupado com a corrupção, o líder do PSDB podia aconselhar o governador Geraldo Alckmin a autorizar a criação da CPI na Assembléia Legislativa para averiguar o esquema de suborno nas emendas parlamentares em São Paulo. A bravata de Duarte Nogueira mostra bem o cinismo e o mau-caratismo dos tucanos.
- por Altamiro Borges, no seu blog
A revista Veja desembestou de vez. A cada semana ela aciona um de seus jagunços midiáticos para destruir reputações e produzir “reporcagens” com calúnias e difamações, sem qualquer consistência jornalística e sem ouvir as vítimas das agressões. A revista dá tiros para todos os lados, pouco se importando com sua credibilidade em declínio ou com a abertura de processos judiciais.
No mês passado, a Veja usou um repórter para tentar invadir o apartamento do ex-ministro José Dirceu num hotel em Brasília. A ação criminosa, que lembra as escutas ilegais e os subornos do império Murdoch, foi desmascarada e está na Justiça. Na semana seguinte, ela deu capa para um remédio, num típico “jabá jornalístico”, e foi criticada pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Ataques ao PCdoB e a Lula
Na edição desta semana, a revista resolveu investir contra o ministro dos Esportes, Orlando Silva (PCdoB). Para isso, abriu espaço em suas páginas ao policial militar João Dias Ferreira, preso em 2010 por corrupção. Na “reporcagem”, ele afirma que o ministro participaria de um esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, que atende mais um milhão de crianças carentes no Brasil.
Ainda segundo a “reporcagem”, que não apresenta qualquer prova concreta e se baseia inteiramente nas declarações do policial, os recursos do programa seriam repassados para ONGs, depois destas pagarem uma taxa de até 20% sobre o valor dos convênios. O dinheiro seria utilizado como caixa-2 do PCdoB e, também, serviu “para financiar a campanha presidencial de Lula em 2006”.
João Dias, um policial sinistro
A revista também “ouviu” Célio Soares, que é funcionário do ex-policial e atual empresário João Dias Ferreira. No ápice da matéria caluniosa, ele afirma que “eu recolhi o dinheiro com representantes de quatro entidades do Distrito Federal que recebiam verba do Segundo Tempo e entreguei ao ministro, dentro da garagem, numa caixa de papelão. Eram maços de notas de 50 e 100 reais”.
Os dois caluniadores deveriam se explicar na Justiça pelas graves acusações. Já a revista deveria ser processada por dar espaço a indivíduos suspeitos. Como lembra o jornalista Murilo Ramos, da insuspeita revista Época, “o soldado da Polícia Militar do Distrito Federal João Dias Ferreira é um personagem recorrente de denúncias envolvendo o Ministério do Esporte. João Dias presidiu duas entidades acusadas de desviar cerca de R$ 2 milhões do programa Segundo Tempo do Ministério”.
Época contesta a Veja
Em maio de 2010, a revista Época publicou reportagem sobre o relatório final da Operação Shaolin, da Polícia Civil de Brasília, que investigou desvios em convênios com as associações de João Dias. “De acordo com a apuração da polícia, empresas de fachada cobravam 17% do valor das notas para emitir os papéis frios, sacar os recursos depositados pelas associações em suas contas e devolver o dinheiro para as ONGs de João Dias: a Federação Brasiliense de Kung Fu (Febrak) e a Associação João Dias de Kung Fu”.
“As associações foram contratadas para desenvolver atividade esportiva com alunos da rede pública de ensino. Os investigadores afirmam que Dias desviou recursos para compra de uma casa avaliada em R$ 850 mil, para construir duas academias de ginástica e para financiar sua campanha para deputado distrital em 2006”, informa Murilo Ramos. Apesar desta ficha policial, a Veja legitimou suas acusações contra o ministro dos Esportes. Coisa típica do jornalismo mafioso, murdochiano!
“Invenções e calúnias” serão rebatidas
De Guadalajara, México, onde participou da abertura dos Jogos Pan-Americanos, o ministro refutou as “invenções e calúnias” da Veja e já anunciou que processará os dois caluniadores. Em conversa por telefone, Orlando Silva também disse que analisará a abertura de processo contra a revista. Ele se mostrou indignado com a postura da Veja, mas adiantou que não vai se intimidar.
Numa entrevista coletiva hoje (15) pela manhã, Orlando Silva foi enfático: “De pronto, quero repudiar as mentiras que foram publicadas. Causou surpresa o conjunto de invenções e calúnias. Tomarei as medidas judiciais e moverei ação penal. Solicitei ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que fosse aberto inquérito criminal para que fossem apurados os fatos citados”.
“Tomarei as medidas judiciais”
“O único momento em que encontrei um dos caluniadores [João Dias] foi numa audiência em 2004, se não me engano, a pedido do então ministro Agnelo Queiroz. A segunda pessoa [Célio Soares], eu não faço idéia de quem seja. São acusações gravíssimas, tomarei medidas judiciais e solicitarei que a Polícia Federal apure as denúncias. Não temo nada do que foi publicado na revista”.
Para o ministro, a “reporcagem” da Veja tem motivação política. Há muitos interesses econômicos em jogo nas disputas da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil. Ele ainda levantou a possibilidade de que se trate de uma retaliação ao aumento do rigor na adesão de empresas ao programa Segundo Tempo, que libera dinheiro para crianças carentes.
“Um bandido me acusa e eu preciso explicar”
“Esse ano, os parceiros passaram a ser escolhidos por seleção pública. Também passamos a não realizar convênios com entidades privadas, pois as públicas garantem melhor sistema de controle. No ano passado foi instaurada a Tomada de Contas Especial e o processo enviado ao TCU para que a empresa relacionada a um dos acusadores devolva o investimento de cerca de R$ 3 milhões”.
Por último, o ministro anunciou: “Me coloco à disposição de ir ao Congresso já nesta semana e coloco meu sigilo fiscal e bancário à disposição dos órgãos de controle. Estou indignado, porque um bandido me acusa e sou eu que preciso me explicar. Agora, o sentimento é de defesa da honra. Existem pessoas na política que não se incomodam com acusações, mas felizmente eu tenho sensibilidade”.
Tucanos ou urubus?
Como em outros casos, a revista Veja serve para pautar a oposição demotucana. Desesperada com a perda de parlamentares, as intermináveis brigas internas e a total ausência de projeto, as lideranças do PSDB e DEM já utilizam os ataques levianos da revista para desencadear uma nova onda moralista. Eles demonstram falta de escrúpulos e total falta de responsabilidade.
Hoje mesmo, o líder do PSDB na Câmara Federal, deputado Duarte Nogueira (SP), defendeu o imediato afastamento do ministro Orlando Silva. “Há fortes indícios de que, para participarem do Segundo Tempo, ONGs eram escolhidas a dedo, ligadas ao PCdoB, e pagariam propina pelo convênio. Isso é muito sério, um esquema criminoso. É dinheiro público indo pelo ralo”, esbravejou.
Cínico e mau-caráter
Ele também exigiu que o ex-ministro e atual governador do DF, Agnelo Queiroz, seja investigado. Já que está tão preocupado com a corrupção, o líder do PSDB podia aconselhar o governador Geraldo Alckmin a autorizar a criação da CPI na Assembléia Legislativa para averiguar o esquema de suborno nas emendas parlamentares em São Paulo. A bravata de Duarte Nogueira mostra bem o cinismo e o mau-caratismo dos tucanos.
Assinar:
Postagens (Atom)