sábado, 30 de outubro de 2010

Triunfo em debate deixa Dilma mais próxima de vitória histórica

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A TV Globo bem que tentou dar uma forcinha para o tucano José Serra, no último debate entre os presidenciáveis, na noite desta sexta-feira (29). Mas quem fez a festa nos estúdios da emissora no Rio de Janeiro, logo após o encontro, foram os apoiadores de Dilma Rousseff – e com razão. Ao superar um dos mais temidos obstáculos da campanha, a candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando passou a ter chances ainda mais concretas de se tornar a sucessora do presidente Lula.

- Por André Cintra, no Vermelho

Numa atração com 25 pontos de média no Ibope (cada ponto equivale a 55 mil televisores na Grande São Paulo), Dilma soube explorar o formato do debate melhor do que Serra.

Pela primeira vez nestas eleições, não houve perguntas de candidato para candidato. As 12 questões foram formuladas e lidas por eleitores supostamente indecisos, que não tinham o direito de comentar as respostas. Sem o confronto direto, o candidato que está à frente nas pesquisas – no caso, Dilma – larga em vantagem.

Mas a petista não se contentou com esse trunfo. Seu principal acerto foi captar a singularidade das perguntas, demonstrando estar interessada não só em expor seu plano geral de governo – mas também em dar perspectivas até para questões mais pontuais. De longe, foi Dilma quem conseguiu estabelecer um diálogo mais franco e natural com o grupo de eleitores indecisos. Ao mesmo tempo, Dilma frisava melhor as diferenças de concepções e projetos das duas candidaturas.

Serra, ao contrário, causou ruído já na hora de agradecer às perguntas que lhe foram feitas. Pesquisas qualitativas realizadas durante o debate apontaram particular rejeição à maneira como Serra, com sorriso forçado e de forma pouco convincente, atribuía “grande importância” a todas as questões.

Sem contar suas frases de efeito, ocas a não mais poder: “Investir no serviço público é melhorar a autoestima do país”; “A batalha da saúde tem que ser para que hoje seja melhor do que ontem e amanhã melhor que hoje”; “A primeira condição para enfrentar o problema da segurança é admitir que o problema é sério”; “Saúde e segurança são a vida, mas a educação é o futuro”.

Funcionalismo

Logo na primeira pergunta do debate – sobre propostas para os servidores públicos –, as diferenças entre Serra e Dilma se impuseram. Serra, um notório inimigo do funcionalismo, defendeu propostas genéricas – “a carreira e o concurso, a valorização dos profissionais”, a “despartidarização” das agências reguladoras.

Mais tarde, o tucano teve a oportunidade de voltar ao assunto, quando uma eleitora baiana contou estar penalizada pela filha, que é professora sem ser valorizada. Serra disse defender um pacto nacional pela educação (abstração pura) e o combate ao analfabetismo. E a valorização do professor – onde é que fica?

Dilma, em suas réplicas, lembrou que o governo Lula já iniciou uma política de valorização do funcionalismo, com destaque para a aprovação do piso salarial nacional dos professores. Para se diferenciar da política à “base de cassetetes” praticada pelo PSDB em São Paulo, a candidata mostrou que não há saída para o funcionalismo se o governo não ouvir os principais interessados. “Um governante não pode estabelecer uma relação de atrito quando o professor pede diálogo.”

Serra acusou o governo Lula de “duplicar impostos sobre saneamento”, mas patinou ao fugir do compromisso de desonerar a folha de pagamento em benefício dos pequenos empreendedores. “Temos de ser responsáveis, não é moleza”, argumentou. Dilma não perdeu a oportunidade e defendeu abertamente “uma reforma tributária que diminua a oneração”.

“Percebemos que, quando diminui a tributação, não diminui a arrecadação”, afirmou, pondo em destaque as inúmeras reduções do IPI pelo governo Lula durante a crise de 2008-09. “Eu concordo com a desoneração. A pessoa contrata mais, e mais pessoas consomem. É um círculo virtuoso.”

Uma eleitora relatou o trauma de ter sido assaltada a mão armada. Serra voltou a bater na tecla da criação de um Ministério da Segurança Pública e no combate ao tráfico de drogas. Dilma, mais sensível, disse que boa parte da criminalidade exige uma ação específica. Comprometeu-se, assim, a levar polícias comunitárias aos bairros populares, com ação concentrada e fiscalização.

Social

Um eleitor de São Paulo cobrou iniciativas para que os programas sociais, como o Bolsa Família, não sejam “vitalícios. Outro, do Paraná, reclama que os brasileiros pagam muito impostos, sem receber nada em troca. Dilma interveio a favor dos programas sociais – uma questão que, segundo ela, será “central” em seu governo.

Agregou que o ProUni, com seus mais de 700 mil beneficiados de renda média e baixa, é um exemplo de como o governo Lula tenta incluir quem paga imposto e foi historicamente desprezado. Serra, mais uma vez, tentou fazer da pergunta um trampolim para ele falar de seu programa para outras áreas – “Política social é também saúde e segurança”, tentou justificar-se.

Quando o eleitor de Pernambuco reclamou que seis irmãos seus estão na informalidade e não conseguem pagar a Previdência, Serra falou em “empuxo político” e incentivo ao empreendedorismo. “Se a contribuição for pesada, ninguém vai pagar”, rebateu Dilma, em defesa da formalização máxima do mercado de trabalho e, somado a isso, de contribuições variadas à Previdência de acordo com a faixa de renda.

Nas considerações finais, uma inesperada manipulação: a Globo usou câmeras panorâmicas para expor Dilma, enquanto Serra mereceu uma transmissão em close. As reações de protesto no estúdio foram automáticas. No conteúdo, Dilma disse representar a continuidade de “um projeto que fez com que o Brasil despertasse para a consciência de sua grandeza”.

Saber enfrentar Serra e a Globo, a dois dias das eleições, também mostra como Dilma percebeu sua própria grandeza e está à altura de governar o Brasil. A vitória ficou mais próxima. Que venha 31 de outubro!

domingo, 24 de outubro de 2010

Esquerda progressista unida: deputado Pedro Bigardi e ministro Orlando Silva fazem ato de apoio a Dilma em Jundiaí

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Pedro Bigardi dá seu apoio a Dilma Rousseff: para o Brasil seguir crescendo com justiça social

A Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região recebeu neste sábado (23) os representantes do PCdoB da região e também representantes dos partidos coligados para uma plenária em apoio à eleição de Dilma Rousseff. O evento for organizado pelo PCdoB de Jundiaí e teve como principais destaques o deputado estadual Pedro Bigardi e o ministro do Esporte Orlando Silva.


Orlando Silva, ministro do Esporte, ressalta a importância da continuidade do governo vitorioso de Lula

Logo após o ato, militantes, representantes dos partidos de esquerda e autoridades seguiram para a rua Barão de Jundiaí, onde fizeram um corpo a corpo com eleitores. “Não podemos nem pensar em retrocesso nas eleições presidenciais. É só olharmos quanto já conquistamos em políticas públicas para o povo brasileiro, como o Pré-Sal, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e tantas coisas mais. Vamos sediar as Olimpíadas e a Copa do Mundo, algo que nunca sonhávamos em outros tempos”, destacou o deputado.


Plenária uniu os partidos de esquerda progressista de Jundiaí e região: todos juntos por Dilma Rousseff!

O ministro Orlando Silva ressaltou a importância da continuidade do governo Lula e o desempenho de Dilma no ministério. “Temos de agradecer a vitória que tivemos no primeiro turno. Nossa presidente fez a mesma votação no 1º turno que o Lula teve em 2002 e 2006. Isso mostra a grande mobilização que o Brasil teve e o reconhecimento do trabalho que o presidente Lula teve nestes oito anos”, comentou. “Conheço a Dilma e sei da capacidade dela. Como exemplo, cito que 60% da população de São Paulo votou contra o Serra porque quem conhece esse candidato sabe que não deve votar nele. Agora é hora de irmos para a rua e pedir votos para a Dilma”, ressaltou Orlando Silva.


Tércio Marinho, presidente do PCdoB de Jundiaí

Depois da plenária na Associação dos Aposentados, militantes, dirigentes do PCdoB de 19 municípios da região e representantes dos partidos coligados foram em caminhada para o calçadão da rua Barão de Jundiaí. “Este contato direto com a população qualifica a discussão neste segundo turno”, lembrou Bigardi.


O presidente do PCdoB de Várzea Paulista, Junior Aprillanti

Entre os representantes das legendas que apoiam a continuidade do governo Lula estavam: Tércio Marinho, presidente do PCdoB de Jundiaí e coordenador da macrorregião; Junior Aprillanti, do PCdoB de Várzea Paulista; Alceu Bezão, PCdoB de Cajamar; Helifaz Eufrásio, PCdoB de Cabreúva; Zeca Pires, dirigente da Estadual do PCdoB; Gerson Sartori, Durval Orlato e Paulo Malerba, do PT de Jundiaí; José Joaquim Rodrigues Filho, o JJ, da Executiva Nacional do PMDB; Eduardo Pereira, prefeito de Várzea Paulista.


Paulo Malerba, presidente do PT de Jundiaí


Orlando Silva e Bigardi pedem votos para Dilma


Esquerda unida em Jundiaí e região


Bigardi recebe o carinho da população de Jundiaí


Gerson Sartori e Durval Orlato também participaram do ato


Militância do PCdoB está com Dilma contra o retrocesso


PCdoB de Itupeva marcou presença no ato


Elifax, que foi candidato a deputado estadual por Cabreúva


Povo de Jundiaí está com Dilma

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PCdoB de Jundiaí recebe ministro Orlando Silva para ato e caminhada em apoio a Dilma Rousseff

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O ministro do Esporte Orlando Silva estará em Jundiaí, neste sábado (23), para participar de um ato em apoio à eleição de Dilma Rousseff à presidência da República. O evento organizado pelo PCdoB local começa com uma plenária às 9 horas, na sede da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região, e depois segue com uma caminhada pela rua Barão de Jundiaí, no Centro.

Além de Orlando Silva, que já confirmou a participação, fará parte também o deputado estadual Pedro Bigardi, eleito com quase 70 mil votos, e representantes de 19 diretórios municipais do PCdoB que integram a macrorregião.

“Estamos numa campanha de alto risco, baseada na difamação, sem aprofundamento do debate sobre os projetos que estão em jogo. Precisamos ir para a rua, ganhar mais votos para podermos continuar o processo aberto por Lula com as conquistas que o Brasil teve nestes oito anos”, destacou Bigardi.

Para o presidente do PCdoB de Jundiaí e coordenador da macrorregião, Tércio Marinho, as metas e estratégias para a reta final da campanha presidencial no segundo turno também serão traçadas neste encontro. “Nosso objetivo é defender a candidatura de Dilma e reafirmar o apoio ao seu plano de governo. Até por isso, teremos em Jundiaí, no sábado, a presença do ministro Orlando Silva, que é uma das maiores lideranças nacionais do PCdoB, e do deputado estadual Pedro Bigardi, que reafirmou sua condição de maior liderança de esquerda da região nestas eleições.”

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Discurso de Pedro Bigardi na plenária do PCdoB em apoio a Dilma Rousseff

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PCdoB intensifica mobilização com atividades pró-Dilma

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Por todo país, lideranças e militantes comunistas atendem ao chamado da direção nacional do PCdoB e intensificam a campanha pela eleição de Dilma Rousseff. Além de participar de ações suprapartidárias, os comitês estão preparando suas próprias ações para envolver o povo no segundo turno, mostrar as diferenças entre as candidaturas, desmascarar a boataria tucana e conquistar novas adesões.

Em reunião recente, a Comissão Política do PCdoB gaúcho definiu que a partir deste final de semana, o partido deve iniciar a distribuição de material no qual suas principais lideranças agradecem aos eleitores e convocam para que no dia 31 de outubro se confirme a eleição de Dilma Rousseff. "O Brasil não pode voltar ao passado. Há dois projetos em disputa: o que pretende fazer o nosso país avançar ainda mais, e o projeto da direita, do atraso, representado por Serra", pontuou Adalbeto Frasson, presidente do partido no estado.

Da mesma forma, o comitê de Minas Gerais emitiu resolução em que coloca: “os mineiros não podem deixar se enganar. O tucanato representa hoje as elites financeiras deste país, concentradas em São Paulo. Os mineiros, sobretudo os professores, sabem também como é importante ter um governo que dialoga com a sociedade como o governo do presidente Lula”. A nota segue chamando a militância e a sociedade pela luta pró-Dilma: “a mobilização em defesa do legado de Lula se amplia em todo o país. Lideranças importantes como Chico Buarque, Leonardo Boff e tantas outras articulam manifestos para desmascarar as mentiras e difamações que a oposição e a grande mídia alimentam”.

No Ceará, o PCdoB também segue atuante. “Estamos construindo ações descentralizadas, com manifestações em todo o Ceará. Além disso, esta nova cara, no segundo turno, dá-se devido ao maior envolvimento da militância. No primeiro turno, a campanha de Dilma era casada com a de outros candidatos. Agora, fica mais visível e passa a ser o centro do debate”, diz Carlos Augusto Diógenes, presidente estadual do partido.

Pernambuco também definiu suas atividades e também está chamando os mais diversos segmentos sociais para reforçar essa batalha. "Este é o momento de fortalecer nossa luta e nos organizarmos para alcançarmos nossos objetivos estratégicos", disse Mateus Lins, da direção estadual da UJS, que está organizando ato da juventude em apoio à presidenciável.

Depois de realizar uma grande plenária de militantes nesta quinta-feira (14), o PCdoB de São Paulo dará continuidade à mobilização pelo estado. Em reunião da direção estadual, Nádia Campeão, presidente do PCdoB-SP, lembrou que Dilma Rousseff entra no segundo turno como a candidata favorita para a disputa da presidência, “mas isso vai depender muito de como o segundo turno será conduzido, se seremos bem sucedidos em mostrar os êxitos do governo Lula, o papel que a Dilma cumpriu nesse processo, o amplo apoio político e popular que a candidatura possui e o nível de atração dos votos que foram dados à Marina”.

No Pará, o presidente Érico Albuquerque destacou que nas eleições do segundo turno para presidente e governo estadual – em que o PCdoB apoia a reeleição de Ana Julia Carepa – está em jogo dois projetos distintos. “Temos que ir de casa em casa e mostrar ao povo que não queremos a volta do neoliberalismo. Vamos ampliar a diferença em nível nacional e também aqui no Pará”. A direção do partido anunciou ainda que irá preparar material próprio para a campanha. “A nossa militância tem que mostrar de forma sensível que os governos de Dilma e Ana Julia representam o avanço, a continuidade do Bolsa Família, do Pró-Uni e de outras conquistas que o governo Lula nos trouxe”, destacou Albuquerque.

Veja a seguir algumas agendas já definidas e participe, informando-se através dos cadernos nacional e estaduais do Vermelho, na página do PCdoB e na página de Dilma Rousseff, sobre as atividades que ocorrerão.

Ceará
16/10 - Sábado
9h: Caminhada no centro de Fortaleza, com a presença do governador Cid Gomes – concentração no Cine São Luís
16h: Caminhada com as crianças – Avenida Beira Mar, concentração Náutico

17/10 – Domingo
7h: Visita às feiras de Parangaba, Messejana e A. Bezerra
8h: Carreata (Ocara, Chorozinho, Pacajus e Horizonte)
9h: Bandeiraço ma 31 de Março – governador presente

18/10 - segunda-feira
18h: reunião do governador Cid Gomes com prefeitos

19/10 – terça-feira
19h: Reunião de dirigentes partidários, juventude e mulheres com Cid

20/10 - quarta-feira
17h – Carreata em Itapipoca

21/10 - quinta-feira
8h30: café com evangélicos (com presença do governador Cid Gomes)

22/10 - sexta-feira
Reuniões regionais do governador com lideranças
9h: Limoeiro do Norte
14h30: Crato
18h: Iguatu

23/10 – sábado
Reuniões regionais do governador com lideranças
9h: Baturité
14h30: Crateús
18h: Sobral

24/10 – Domingo
9h: grande carreata em Fortaleza (mesmo trajeto que a anterior) – com a presença do governador

25/10 – segunda-feira
18h: Educação – Comunidade Universitária Pró-Dilma – Pc. da Gentilândia

Distrito Federal
16/10 – Sábado
8 horas – Corpo a corpo “Campanha Dilma e Agnelo”.
Local: Comitê Dilma e Agnelo – 707 Sul.
(Organização: Comitê Dilma e Agnelo)

17/10 – Domingo
9 horas - Corpo a corpo “Campanha Dilma e Agnelo”.
Local: Parque da Cidade / Torre de TV, Eixão Sul e Norte.
(Organização: Comitê Dilma e Agnelo. Responsável: José Luiz 99712871)

18/10 – Segunda-feira
7h30 às 8h30 – Panfletagem na parada de ônibus da Câmara dos Deputados (Esplanada dos Ministérios)
18 horas - Panfletagem na parada de ônibus da Câmara dos Deputados (Esplanada dos Ministérios)
(Organização: Organismo de Base do PCdoB no Congresso Nacional.)

19/10– Terça-feira
7h30 às 8h30 – Panfletagem na parada de ônibus do Senado Federal (Esplanada dos Ministérios)
18 horas - Panfletagem na parada de ônibus do Senado Federal (Esplanada dos Ministérios)
(Organização: Organismo de Base do PCdoB no Congresso Nacional.)

21/10 – Quinta-feira
18 horas – Bandeiraço.
Local: após o último Ministério da Esplanada.
(Organização: Organismo de Base do PCdoB no Congresso Nacional.)

Pernambuco
17/10 - domingo
9h: Plenária da Juventude no auditório do SINPRO-PE (Sindicato dos professores de Pernambuco)

Agenda de Mobilização de Rua na Região Metropolitana

Sábado (16) - Itamaracá e Itapissuma / domingo (17) - Paulista e Olinda / segunda (18) - Araçoiaba, Igarassu e Abreu e Lima / terça (19) - Jaboatão e Moreno / quarta (20) - Camaragibe e São Lourenço da Mata / quinta (21) - Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca.

18/10 – segunda
18h - Plenária do PCdoB-Recife no Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco
19/10 - terça-feira
17h: Plenária da Frente Popular de Olinda - Convento de Santa Tereza
22/10 - sexta-feira
Passeata Gigante no centro de Recife finalizada com ato político – o itinerário e horário serão divulgados nos próximos dias

São Paulo
19/10 - terça-feira
19h: Teatro Tuca (PUC) - Ato de intelectuais em apoio a Dilma
20/10 - quarta-feira
11h: caminhada das mulheres, partindo da Praça da Sé

Da redação, com informação dos colaboradores locais

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Pedro Bigardi participa de ato do PCdoB que chama militância a lutar por Dilma contra baixaria de Serra

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Renato fala a militantes durante plenária: "Não estamos diante de uma batalha qualquer"

Quando a mesa da plenária do PCdoB se formou na noite desta quinta-feira, 14, cerca de 800 pessoas lotavam o auditório do Sindicato dos Eletricitários, em São Paulo. Vindas do interior, litoral, ABC e da própria capital, esses militantes reuniam-se para receber orientação do partido para os últimos dias que antecedem o segundo turno. Na pauta, a necessidade de se intensificar a campanha pró-Dilma Rousseff buscando combater a onda de boatos que tem sido a tônica do adversário tucano, José Serra.

“Não estamos diante de uma batalha qualquer, mas sim de uma batalha de caráter estratégico para o país. Se a vencermos, poderemos seguir adiante no grande objetivo de fazer deste um país mais forte, justo e solidário. Caso percamos essa batalha, será barrado o processo de transformação pelo qual o Brasil passa e ficará mais longe o rumo socialista”, disse Renato Rabelo, presidente nacional do PCdoB.

Ele alertou a militância para o que pode ter sido um dos fatores que influenciaram a ida da disputa para o segundo turno. “Quem pensa que essa guerra está ganha, está sendo ingênuo ou oportunista. Nosso inimigo não está brincando e o cenário atual exige de cada um de nós grande capacidade de luta”. O dirigente enfatizou, em referência à campanha de José Serra (PSDB) e Índio da Costa (DEM) e seus apoiadores: “essa gente não está aí para fazer campanha de alto nível, para fazer debate programático. Isso não existe para eles. O que eles fazem é baixar o nível, fazer o jogo rasteiro”.

Além de procurar o apoio dos brasileiros de maneira demagógica oferecendo, por exemplo, salário mínimo de 600 reais e aumento de 10% para os aposentados, a campanha de Serra tem procurado desgastar a imagem de Dilma Rousseff e foi este um dos pontos enfatizados pelo presidente do PCdoB. “Investem na baixaria, explorando aspectos morais para jogar o povo contra a candidata. Tentam esconder a face real de Dilma: uma mulher respeitada, capacitada, com uma belíssima biografia e figura essencial no governo Lula. Trata-se de uma campanha mórbida, atrasada”.

Comparando o governo FHC com o de Lula, Renato ressaltou: “está em curso a construção de uma grande nação; a auto-estima e a esperança do povo elevou-se, melhorou o nível de vida e de renda da população. E o que a oposição busca é dividir o país, estimular o ódio entre as pessoas”.

Para Renato, é essencial que Dilma dirija-se à população para desconstruir a campanha de que tem sido vítima. “Ela deve deixar claro que tudo o que tem sido dito é mentira, deve mostrar o jogo sujo que tem sido feito e cujo objetivo é desviar o debate programático, que é o que realmente interessa”.

O dirigente também propôs que “Lula se pronuncie à nação”, mostrando que “não podemos perder as conquistas que o país alcançou nos últimos oito anos”. E conclamou: “é preciso uma ampla mobilização popular porque precisamos conquistar os votos da maioria. Daí a necessidade de se investir em comitês amplos e representativos, reunindo religiosos, acadêmicos, intelectuais, artistas, juventude, mulheres etc. Temos de ir à luta com uma visão ampla”.

Por fim, o dirigente lembrou, sob aplausos: “o PCdoB cresce na luta e não joga a toalha no ringue. Tem experiência em todas as condições – na democracia e na ditadura; na legalidade e na clandestinidade; e quando foi preciso, pegou em armas para defender o país. É, portanto, um partido forte e que sabe lutar pelo Brasil”.

Netinho de Paula também deixou sua contribuição à militância, ressaltando a necessidade de aumentar a inserção do PCdoB na população. “Precisamos mesmo ampliar cada vez mais o partido. Meu eleitor é muitas vezes o cara que, em função de tanto sofrimento, não acredita mais na política e tem seu acalanto na música, na novela, na televisão. Temos de falar mais de perto para essa população”.

Na avaliação de Netinho, nesta fase é preciso intensificar a campanha junto ao povo. “Não podemos deixar que vença um grupo que mente, que manipula, que quer barrar o processo de mudanças que tem sido experimentado pelo país. Temos de sair daqui, hoje, para guerrear pelo nosso projeto de Brasil”.

Protógenes Queiroz seguiu na mesma direção. “Precisamos trabalhar intensamente para não permitir que aqueles que dilapidaram o Brasil, que são ladrões do dinheiro público, voltem ao governo central. Há uma campanha sórdida em andamento, o segundo turno não será fácil, mas temos militância, temos gente séria e um partido respeitado e vamos lutar contra o retrocesso”.


Protógenes: Há uma campanha
sórdida em andamento

Outro ponto alto da noite foi a participação de Leci Brandão. “Ainda existe muito, mas muito preconceito no Brasil. Conheço bem isso e sei o que Dilma está enfrentando”. Segundo ela, “é um absurdo que a mídia perca tempo, gaste papel, use artigos, editoriais, manchetes para discutir de maneira rasa, como está sendo feita, a questão do aborto, da religião, da homossexualidade como se fossem questões determinantes para a eleição. E não discute o que é essencial: o projeto. Está se nivelando o debate por baixo”.

Pedro Bigardi, que reconquistou sua vaga na Assembleia, afirmou: “estamos numa campanha de alto risco, baseada na difamação, sem aprofundamento do debate sobre os projetos que estão em jogo. Precisamos ir para a rua, ganhar mais votos para podermos continuar o processo aberto por Lula”.

A mesa do evento foi formada por Renato Rabelo, presidente do PCdoB; Walter Sorrentino, secretário nacional de Organização; Nádia Campeão, presidente do PCdoB-SP; Wander Geraldo, presidente do partido na capital; os vereadores Jamil Murad e Netinho de Paula, que concorreu ao Senado; Protógenes Queiroz, eleito deputado federal, Leci Brandão e Pedro Bigardi, eleitos deputados estaduais.

Agenda

Finalizando o ato, foi anunciada uma agenda de atividades suprapartidárias para os próximos dias, em São Paulo, para as quais os comunistas estão sendo chamados a participar. Nesta sexta-feira, 15, às 14h, acontecerá na Força Sindical um ato de apoio a Dilma focado na educação e na juventude. No mesmo dia, às 18h, acontece comício com Lula em São Miguel Paulista, na Praça do Forró. No dia 19, terça-feira, acontece um ato de intelectuais em apoio à candidata a partir das 19h no teatro Tuca, da PUC. E, no dia 20, quarta-feira, acontece uma caminhada das mulheres, partindo da Praça da Sé às 11h.

De São Paulo, Priscila Lobregatte

Convite: Caminhada no Calçadão de Jundiaí em favor de Dilma 13

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Pedro Bigardi participa de plenária e pede união de forças para garantir a continuidade do governo Lula

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Pedro Bigardi, único deputado de esquerda eleito por Jundiaí e região em 3 de outubro, participou na noite de quarta-feira, dia 13 de outubro, da plenária da coordenação da campanha de Dilma Rousseff, que reuniu centenas de pessoas, entre políticos e militantes da esquerda progressista. Confira abaixo o depoimento de Bigardi que, entre outras coisas, pediu união de todas as forças progressistas para garantir a eleição de Dilma e a continuidade do governo Lula.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

PCdoB sai das urnas com saldo positivo e lideranças prestigiadas

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O PCdoB fecha as eleições deste ano com o saldo de uma senadora, 15 deputados federais e 18deputados estaduais. “É um resultado bastante positivo, ainda que não tenhamos alcançado nosso objetivo pleno”, diz o presidente do PCdoB, Renato Rabelo.

A avaliação de Renato Rabelo parte da comparação com os dados de 2006, mas também com o cenário absoluto de 2010. Naquele ano, o partido elegeu 13 deputados federais e 12 estaduais; agora são, respectivamente, 15 e 18. Ao Senado, o partido havia elegido Inácio Arruda (CE) e agora, consagrou Vanessa Grazziotin a primeira senadora do Amazonas, desbancando o conservador Artur Virgílio (PSDB).

“No Rio Grande do Sul, tivemos a deputada mais votada da história do estado, Manuela D’Ávila, e elegemos um operário deputado federal, Assis Melo. Também elegemos com votação muito expressiva a vice-presidente do PCdoB, Luciana Santos, deputada federal em Pernambuco. Na Bahia, fizemos três federais e no Ceará, dois. Além disso, a gaúcha Abgail Pereira ficou em quarto lugar para senadora, com mais de 1,5 milhão de votos, e João Ghizoni teve 9% para o mesmo cargo em Santa Catarina. Estes são apenas alguns dos resultados que mostram que tivemos vitórias importantes”, explica Renato.

Apesar destes dados, o presidente do PCdoB reconhece que houve perdas. “Tivemos reveses, como no Rio de Janeiro, em que esperávamos eleger dois federais e elegemos uma, Jandira Feghali, deixando de fazer o segundo por pouca diferença. Em São Paulo, Netinho não foi eleito senador, mas por uma diferença de apenas 1,4% e enfrentou a grande máquina tucana, além de uma campanha difamatória. No Maranhão, Flávio Dino deixou de ir para o segundo turno por menos de 4 mil votos, enfrentando uma candidata forte. Chegar aonde eles chegaram foi muito positivo”. Renato Rabelo completa dizendo: “fomos capazes de lançar lideranças que mostraram sua força e que são alternativas reais em seus estados”.

Segundo Renato, além de outros motivos que devem ser levados em conta na hora de avaliar os resultados, é preciso considerar que “a campanha de Dilma Rousseff refluiu nos últimos dias e isso se reflete no conjunto das candidaturas, inclusive nas nossas”.

Ainda baseado em dados preliminares, Rabelo arrisca dizer que, do ponto de vista da esquerda, o saldo parlamentar foi positivo. “Acho que a bancada de esquerda, progressista, cresceu e a direita teve perdas consideráveis como a não eleição de Artur Virgílio (AM), Marco Maciel (PE) e Tarso Jereissati (CE), entre outros”.

Da redação,
Priscila Lobregatte

Pedro Bigardi é reeleito deputado estadual com mais de 67 mil votos!

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Pedro Bigardi conquistou mais de 67 mil votos em todo o estado de São Paulo e foi reeleito deputado estadual. O PCdoB soma mais de 508 mil votos, conquistando assim duas cadeiras na Assembleia Legislativa estadual. A primeira fica com Leci Brandão, que obteve 87 mil votos. A segunda cadeira é de Pedro Bigardi.

O momento agora é de festa e alegria para Pedro Bigardi, sua família, seus apoiadores e toda a militância do PCdoB que lutou contra tudo e contra todos nos últimos meses e, graças à garra e à honestidade, levaram Bigardi a essa maravilhosa conquista para toda a população de Jundiaí e região.

O deputado estadual Pedro Bigardi agradece de coração a todos os seus eleitores que acreditaram em seu trabalho e na sua integridade!

O FUTURO DE JUNDIAÍ COMEÇA AGORA.

Muito obrigado a todos!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Baixaria a três dias das eleições mostra desespero dos adversários de Pedro Bigardi

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Um homem que entregava os folhetos foi encaminhado pela polícia até a delegacia. Ele afirmou que trabalha como ‘colocador de placas’ na campanha dos candidatos Ary Fossen e Luiz Fernando Machadom, do PSDB, e que recebeu R$ 50 em dinheiro para fazer o serviço.

- do blog do Pedro Bigardi

O compromisso de alguns candidatos com a campanha ‘Jundiaí com Eleições Limpas’, idealizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ficou apenas no papel.

Na madrugada desta quinta-feira (30), panfletos com montagens e acusações mentirosas contra Pedro Bigardi – o candidato mais bem aceito no município - foram apreendidos pela Polícia Militar e terminaram no 5º Distrito Policial de Jundiaí.

Um homem que entregava os folhetos na região do Grande Retiro foi encaminhado pela polícia até a delegacia. Ele afirmou que trabalha como ‘colocador de placas’ na campanha dos candidatos Ary Fossen e Luiz Fernando Machadom, do PSDB, e que recebeu R$ 50 em dinheiro para fazer o serviço.

Um boletim de ocorrência foi registrado e um processo criminal já está sendo instaurado pelo departamento jurídico da campanha de Bigardi contra aqueles que tentam desesperadamente caluniá-lo a três dias das eleições.

Por meio de um documento protocolado nesta quinta-feira à tarde, na sede da 33ª Subsecção da OAB Jundiaí, Pedro Bigardi lamentou a atitude, classificada por ele como “baixa e antiética”.

Em outro trecho, Bigardi resumiu o sentimento de todos com esta ação suja dos adversários: “Mais triste ainda é saber que pessoas que se comprometeram a zelar pelas ‘eleições limpas’ ajam desta maneira, na calada da noite, com o único propósito de tumultuar o processo eleitoral e atingir a minha candidatura”.

Uma cópia da carta foi entregue, também, para as organizações sociais que buscam compromisso com eleições limpas e que de alguma forma colaboraram para que o pleito deste ano fosse marcado pelo debate e pela conscientização política da população, como o Movimento Voto Consciente; Fórum Regional do Comércio, Indústria e Serviços (Forcis); Associação Maçônica de Jundiaí; Cúria Diocesana de Jundiaí e Cidade Democrática.

“É preciso que todos nós nos manifestemos contra este tipo de ação, que vai à contramão da democracia e dos interesses da população”, declarou Bigardi.